Eleições Americana


 As eleições americanas são muito complexas de serem analisadas por quem está acostumado com a votação ao estilo brasileiro.

Lá, nem sempre o mais votado ganho. O que vale é o resultado por estados. Cada estado tem um número de delegados. Esses delegados são como pontos e traduzem a vontade da maioria do estado.
Na Califórnia, por exemplo, temos 55 delegados. Já em Nevada 6.
E a totalidade de delegados vai para o vencededor, mesmo que ele ganhe por 1 voto. Não existe proporção de delegados por voto.
Para ser declarado vencedor o presidente tem que ter 270 delegados.
Ou seja, nos Estados Unidos 1 voto pode eleger um presidente.
Para piorar estamos em um cenário muito complicado por lá: mídia parcial, Covid, BLM...
Por um lado o Coronavírus poderia espantar eleitores republicanos que ainda ficam em casa. Por outro temos o eleitor idoso, em sua maioria republicano, com medo da doença.
Lembrando que nos Estados Unidos a eleição não é obrigatória, o que dificulta ainda mais qualquer prognóstico.
Outro ponto que também deve ser considerado é que muitos eleitores não falam seus votos ou até mentem por medo de represália.
Eleitores de Trump, principalmente, estão sendo ameaçados pelos movimentos negros.
Nesse cenário todo chama atenção a diferença de público nos comícios de Trump e Biden.
Trump vem lotando ruas. Biden continua com tudo às moscas. Ontem o show da Lady Gaga em apoio ao candidato dava dó. Acho que nunca na vida ela fez um show em um local tão vazio.
Por outro lado temos o aumento de número de votos pelos correios que ainda assusta a equipe de Trump.
Então, apesar da torcida, não dá para ter certeza de nada ainda.
E mais: a disputa não está só na presidência. O futuro dos EUA também passa pela eleição do Congresso americano.
Hoje, com o fim das eleições e início da apuração teremos um cenário mais claro.
Mas o show pode demorar para acabar!
E acreditem! Será o show do século!!
Credito : Facebook Flavia Ferronato

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