sábado, 29 de dezembro de 2018

Dicas para não ser barrado nas alfândegas de imigração



Saiba como se portar na hora de passar pela imigração nos aeroportos e fronteiras de outros países e veja que documentos são importantes para levar consigo




Atualizado em 18/12/2018
Passagens aéreas compradas, reserva no hotel confirmada e roteiro de passeios escolhido. Tudo pronto para viajar, certo?
Pois todo cuidado é pouco na hora de passar pela imigração nos aeroportos. Veja dicas de como transpor sem sobressaltos os postos de controle e saiba como adequar o comportamento à circunstância em que você se encontra. Veja ainda como proceder caso seja barrado, saiba quais seus direitos e a quem recorrer:

Dicas para passar pela imigração

  • O passaporte precisa ter, pelo menos, seis meses de validade a partir da data de embarque. Há exceções, como os Estados Unidos, que desobrigam o viajante brasileiro a ter um passaporte com validade mais extensa. Neste caso, o Brasil faz parte do Six-Month Club, uma lista criada pelo governo dos EUA. Nela, os viajantes portadores de passaportes dos países listados podem entrar no país com passaporte que tenha validade menor de seis meses, desde que a data de retorno ao país de origem ainda esteja dentro do período em que o documento continua válido.
  • Alguns países, como, por exemplo, a Austrália, a África do Sul e a Tailândia, exigem dos brasileiros o Certificado Internacional de Vacinação ou a profilaxia contra a febre amarela, que deve ser tomada, pelo menos, 10 dias antes da viagem. Consulte se o país para o qual você está se dirigindo faz essa exigência.
  • Nos voos com conexões, é preciso certificar-se a respeito da documentação exigida nos países onde precisa tomar os aviões. Caso contrário, o viajante pode ficar preso em uma sala enquanto aguarda o embarque ou nem poderá desembarcar no aeroporto e perderá os voos sem direito a reembolso;
  • Tente não fazer muito barulho enquanto espera para ser atendido pela imigração;
  • Vá sozinho ao balcão de atendimento, exceto se compartilhar documentos (como voucher do hotel, seguro, passagens), ou se estiver com filhos ou irmãos pequenos.

Dicas para você evitar ser barrado na Europa

A maioria dos países europeus adota critérios semelhantes para admitir os turistas em seus territórios, já que o ingresso em um deles permite a livre circulação nos outros (o que deve mudar com o decorrer do processo do Brexit). Para viagens com duração de até três meses, o visto não é exigido. Veja que medidas tomar para evitar ser barrado em aeroportos europeus:
  • É obrigatório fazer um seguro-viagem internacional, com cobertura no valor mínimo de 30 mil euros;
  • Para comprovar que pode bancar sua estada, tenha, pelo menos, € 60 em espécie para despesas diárias, além de um cartão de crédito internacional;
  • Caso vá se hospedar em hotel, imprima o comprovante de reserva paga, ou salve o print. Se a ideia é ficar na casa de amigos ou familiares, convém levar uma carta-convite assinada por quem irá hospedá-lo;
  • Leve as passagens aéreas e bilhetes de trem já comprados;
  • Para se sentir mais seguro, leve a reserva da passagem de volta impressa, comprovantes de renda e documentos que comprovem o vínculo com o Brasil, como carteira profissional e certidão de casamento;
  • Antes da viagem, consulte o consulado ou embaixada do país que desembarcará na Europa para obter informações atualizadas;
  • Os agentes migratórios locais conferem a documentação e podem entrevistá-lo. Responda as perguntas de forma objetiva e clara. Eles também avaliam o número de malas, a situação de emprego no Brasil e a propriedade de bens.
  1. Foi barrado na imigração? Veja o que fazer

    • Todo turista barrado na imigração tem direito a saber quais os motivos e a telefonar para o representante do Consulado do Brasil no país (veja aqui a lista de telefones para emergências de brasileiros no exterior) ou para o Núcleo de Assistência aos Brasileiros, um setor do Ministério das Relações Exteriores. Telefones: (61) 2030-8804 | (61) 2030-8805 | (61) 2030-6175 | (61) 2030-6763;
    • Se não conseguir se comunicar no idioma local ou em inglês, peça a presença de um intérprete. Muitos lugares não têm agentes que entendam português, mas é provável encontrar alguém que fale espanhol;
    • Enquanto estiver sob a guarda da imigração estrangeira, o turista tem direito a se alimentar, beber água, acesso a banheiro e meios de comunicação;
    • Não é permitido ficar retido no aeroporto por mais de 48 horas e seus documentos devem ser devolvidos após a liberação ou no embarque de regresso ao Brasil.

https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/como-evitar-perrengue-nas-alfandegas-de-imigracao-veja-dicas-se-voce-for-barrado/?fbclid=IwAR0ogFJN11AepcTyw9GhG1nG_4qQFNCUNuRCSk7pWHEmrxSnMRJOoFjvrNw

Como funciona o Au pair, o intercâmbio mais barato de todos


Entenda os prós e contras do Au pair, programa de trabalho + estudo no exterior que tem um custo-benefício imbatível


Se você gosta de crianças e leva jeito para lidar com elas, ser au pair pode ser a sua grande oportunidade de fazer um intercâmbio. A au pair é uma mistura de babá com irmã mais velha e sua função é cuidar dos filhos da família que a receberá em sua casa. É ela que tem de dar banho, brincar, cozinhar, dar comida, organizar e limpar quartos, brinquedos, cuidar das roupas, levar e buscar na escola, ou seja, tudo o que diz respeito às crianças.
Em troca, recebe uma remuneração semanal, que é de US$ 195,75 nos Estados Unidos, o único país do mundo onde o programa é regulamentado pelo governo. Os States são também o país mais procurado, mas é possível ir ainda para a Europa, onde o valor da bolsa auxílio varia de € 260 a € 380 por mês. É mais do que suficiente para cobrir os custos do programa!

Como funciona

A família paga o salário e garante casa e comida para a babá. Nos Estados Unidos, a au pair trabalha até 45 horas semanais (mas nunca mais do que 10 horas por dia), tem um dia e meio de folga por semana e um fim de semana livre por mês. Também tem direito a 15 dias de férias remuneradas.
Depois de um ano de programa, a intercambista ganha mais um mês para ficar no país e, aí, pode aproveitar para viajar. Estudar é obrigatório: para isso, a au pairrecebe uma bolsa de US$ 500 dólares da família. Dá para fazer um curso de inglês ou uma disciplina de seu interesse em algum college local. Na Europa, a carga horária semanal de trabalho é de 30 horas, na Alemanha, e 35 horas, na França, e não deve exceder 6 horas por dia. 

Quanto tempo dura

No mínimo 6 meses, na Europa, e 12 meses nos Estados Unidos. Mas há a possibilidade de extensão por 6, 9 ou mais 12 meses.

Pré-requisitos

É necessário ser solteira e sem filhos, ter ensino médio completo, nível intermediário do idioma, carteira de motorista e no mínimo 200 horas de experiência comprovada com crianças de qualquer idade nos últimos três anos. É preciso ainda ter entre 18 e 26 anos, para ir para os Estados Unidos. Na Alemanha, o limite de idade é de 24 anos e, na França, de 27.

Quanto custa

Na operadora Experimento, que é representante no Brasil da Au Pair in America (APIA), maior empresa organizadora do programa Au Pair nos Estados Unidos, custa US$ 860 (+taxa da operadora) e inclui passagem aérea de ida e volta aos Estados Unidos, seguro saúde, acomodação em quarto individual e todas as refeições.
Outra empresa tradicional especializada no programa norte-americano é a Cultural Care, do grupo sueco EF. As operadoras World Study e Travel Mate levam também para a Alemanha e para a França (respectivamente US$ 990 e US$ 800, o programa de 12 meses). Os valores não incluem taxas administrativas das operadoras.

Prós

Tem a melhor relação custo-benefício entre os programas de trabalho: você ganha acomodação e alimentação e, no caso dos Estados Unidos, até a passagem de ida e volta. E ainda sobra um dinheirinho para passear.
A intercambista conhece o cotidiano de uma família estrangeira e fala inglês diariamente com nativos.
Como o programa é regulamentado pelo governo americano, as organizações responsáveis se comprometem a dar todo o suporte necessário aos participantes.
O visto para esse tipo de programa nos Estados Unidos permite estudar e também escolher o curso que se quer fazer.

Contras

Não é para todo mundo: a seleção é rigorosíssima.
É preciso trabalhar duro e dar conta das crianças da casa, fazer serviços domésticos e ter jogo de cintura para lidar com as exigências da função.
Quem quiser regressar antes do tempo terá de pagar a passagem de volta.

Outras possibilidades

Há outras três alternativas ao programa de au pair tradicional. Na operadora Experimento, quem possui formação na área de educação pode se candidatar ao Extraordinaire, que tem uma remuneração semanal maior. É preciso ter graduação em Pedagogia ou experiência com crianças em instituições de ensino em tempo integral. O salário especial oferecido é de US$ 250 semanais. Para quem quer dar um foco maior na parte acadêmica, há a modalidade Educare, cuja carga horária de trabalho é reduzida (30 horas semanais) e a bolsa de estudos é de até US$ 1.000.
Por fim há o demi pairdestinado a homens e mulheres maiores de 18 anos, interessados em trabalhar com crianças na AustráliaCom duração de 12 semanas, o programa pode ser realizado nas cidades de Brisbane ou Gold Coast e tem como foco o aprendizado do idioma. Para participar, o estudante deve estar matriculado em um curso de inglês com duração de pelo menos 14 semanas, mínimo necessário para receber visto de estudante e a permissão de trabalho no país. 
O participante ajuda nas tarefas de casa e cuida das crianças durante quatro horas diárias, de segunda a sexta e, em troca, recebe a acomodação em casa de família e todas as refeições. Não há a possibilidade de prolongar a estadia, mas, após o término das 12 semanas, o participante pode continuar até o fim do curso na casa da família, desde que os anfitriões sejam comunicados com antecedência.
Na Experimento, demi pair custa AU$ 675 (sem as taxas), valor que inclui a aplicação para o Blue Card, documento obrigatório em Queensland para trabalhar com crianças, com validade de três anos. O valor das aulas de idiomas não está incluso, portanto, prepare-se para desembolsar cerca de AU$ 3 800, por 14 semanas de curso.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018


Como conseguir uma Bolsa de Estudo no Exterior?



Não existe perguntas mais frequentes do que: “como conseguir uma bolsa de estudo?” ou “como eu faço para ganhar bolsas de estudo?”. A resposta é bem simples: busque por uma oportunidade e se inscreva. Na verdade, ninguém ganha uma bolsa de estudo, mas sim conquista essa bolsa. O grande segredo é ter um bom planejamento.
O ideal é não se inscrever para uma, mas sim para várias bolsas de estudo. A concorrência em alguns programas pode ser assustadora, se você se inscreve para mais de um programa, obviamente suas chances aumentam. Então não procure apenas por uma, mas sim por várias bolsas de estudo.
1) Buscar as Oportunidades 
Existem muitas fundações, universidades, programas e concursos que oferecem bolsas de estudo para todos os cantos do mundo. Da maior parte deles, poucos sabem e muitos desconhecem. O Passaporte Mundo poupa você do trabalho de buscar essas oportunidades e divulga diariamente bolsas para programas dos quais talvez você nunca ouviria falar. Visite o nosso site diariamente e encontre aqui as mais variadas oportunidades de bolsas de estudo no exterior. Acompanhe também as nossas redes sociais, sobretudo as nossas páginas no Facebook. Passaporte Mundo e Estudar no Exterior. Para fazer a busca pelas oportunidade basta clicar aqui.
2) Carta de Motivação
Não precisa ser um gênio da literatura para escrever uma boa carta de motivação, mas tenha em mente que normalmente ela é a única maneira do um avaliador conhecer você. Então, capriche e não tenha medo de deixá-los com a impressão de que não existe ninguém no mundo que quer ou mereça mais aquela vaga do que você. Não precisa exagerar, de maneira nenhuma mentir, e nada de escrever em tom desesperado. Mas você quer a bolsa e quer muito, então deixe isso bem claro. Cuidado com erros de ortografia, também não seja informal demais. Sempre peça para algum amigo ler e faça a ele a seguinte pergunte: você escolheria essa pessoa? Também  vale a pena conferir na internet algumas dicas e exemplos de cartas de motivação.
3) Cartas de Referências
A maior parte dos programas que oferecem bolsas de estudo solicitam aos candidatos algumas cartas de referência, geralmente apenas uma, mas alguns programas podem pedir até três cartas. Essas cartas devem ser escritas por professores, coordenadores, orientadores, chefes ou empregadores. Para programas de mestrado e doutorado, normalmente pede-se duas cartas de referência acadêmica e uma de referência profissional. Para programas de MBA e especialização, o mais habitual é que as cartas sejam de referências profissionais. Independente do programa e do tipo de bolsa, invista nas cartas de referência, afinal de contas, ninguém melhor do que professores e empregadores para avaliar sua atuação. Ter um bom relacionamento com seus professores e empregadores pode ser determinante para seu futuro, portanto, seja um bom aluno!
4) Currículo
Um bom currículo é essencial para conquistar uma bolsa de estudo no exterior. A maior parte das universidades estrangeiras valorizam trabalhos voluntários e projetos de extensão. Ter boas notas e um alto rendimento acadêmico é um diferencial muito importante, portanto pra você que planeja conseguir uma bolsa nos próximos anos, estude e procure tirar boas notas. Se você está a procura de bolsa de mestrado e doutorado, um grande diferencial é ter artigos e trabalhos publicados em periódicos científicos e congressos acadêmicos. Para quem procura uma bolsa de MBA ou especialização, um fator decisivo pode ser o tempo de experiência profissional. Invista sempre no seu currículo. Se a bolsa de estudos for para algum país europeu, elabore um curriculo no modelo Europass.
5) Documentação
Todos os programas de bolsas no exterior vão exigir vários documentos. Geralmente pedem cópia do passaporte, histórico escolar, plano programático de disciplinas cursadas, diploma de conclusão de curso, certificados de idiomas, atestados de antecedentes criminais… Enfim, a lista é longa, mas claro que isso varia de programa pra programa. O que você deve ter em mente é que se eles pediram o documento, você tem que enviar, mesmo que você tenha de arcar com alguns custos, seja por traduções juradamentas ou por taxas que alguns colégios e faculdades cobram para emissão de um ou outro documento. Não deixe nunca de enviar todos os documentos solicitados. E lembre-se, encaminhar todos esses documentos não é um diferencial, é um requisito básico e nada mais do que sua obrigação.
6) Idiomas
Praticamente todos os programas de bolsas no exterior exigem que no ato de inscrição os candidatos comprovem através de certificados que possuem conhecimentos no idioma que o curso será realizado. Se você fez cinco, dez ou vinte anos de curso de idioma e tem um diploma da sua escola, sinto te informar que ele não é válido como comprovação. A comprovação só é válida através de exames oficiais reconhecidos por autoridades, sejam elas governamentais ou acadêmicas. Se você é fluente em determinado idioma e ainda não fez nenhum exame oficial, prepare-se e faça o quanto antes, sem ele você não conseguirá nada. Para quem ainda não tem proficiência no idioma, a dica é simples: matricule-se em bom curso, leve a sério, faça exercícios e prepare-se bem para o exame proficiência. Uma boa dica é o Livemocha, uma rede social colaborativa, onde pessoas de vários países aprendem e ensinam idiomas. Outro bom site é o Duolingo, onde é possível aprender gratuitamente vários idiomas.
7) Projeto
Se você procura uma bolsa de pós graduação, mestrado ou doutorado, provavelmente você terá que enviar um projeto de pesquisa para ser avaliado. Ter um bom projeto de pesquisa é ter a chance de conseguir uma bolsa multiplicada pelo menos umas dez vezes. Não há nada melhor do que um bom projeto para conseguir uma bolsa no exterior. Em alguns programas o projeto de pesquisa tem mais peso na decisão final da universidade do que o próprio currículo e experiência profissional do candidato. Então fica a dica, se você procura uma bolsa de mestrado ou doutorado, foque no seu projeto de pesquisa e sempre peça ajuda a professores e especialistas na área. Também procure saber quais são as recomendações da universidade em termos de formatação, número de páginas e etc. Lembre-se também de colocar boas referências bibliográficas no projeto, incluindo alguns autores de metodologia científica.
8) Não Pressione
Geralmente os processos de seleção são demorados, chegando a durar alguns meses. Claro que nesse tempo a ansiedade vai a mil e a todo momento você se vê acessando o site do programa, ou atualizando o seu email de cinco em cinco minutos para ver se chegou uma noticia boa. Muita calma nessa hora! Depois que você já enviou todos os documentos, só resta esperar. Não fique enviando emails para a comissão de seleção cobrando os resultados. Quase sempre há atrasos durante o processo, principalmente se tiverem muitos candidatos inscritos. Portanto, não queime o filme e não perturbe a comissão de seleção. Pode até demorar, mais uma hora o resultado sai.
9) Não Desista
Se você realmente quer ou precisa de uma bolsa para estudar no exterior, não pode desistir no primeiro não. Preencher formulários, escrever cartas de motivação, trabalhar no desenvolvendo o projeto de pesquisa e conseguir todos os documentos necessários é uma tarefa árdua e muitas vezes chata, mas sem isso você não vai a lugar algum. A parte boa, é que quanto mais você vai tentando, mais experiência vai conseguindo e mais fácil vai ficando o processo todo. Portanto, não desista, se você não foi aprovado em uma seleção, tente novamente, faça uma reflexão sobre todo o processo, procure por falhas e tente sempre melhorar. As experiências de alguns bolsistas mostram que foram necessárias várias candidaturas para uma bolsa de estudos aparecer. O segredo é sempre não desistir.
10) Inscreva-se
Jamais alguém vai bater na sua porta perguntando “oi, quer uma bolsa de estudos?” Geralmente não tem como você saber se vai concorrer com três ou com três mil candidatos, embora alguns programas revelem o número total de inscrições, o que pode te trazer desespero ou alívio. O segredo é sempre tentar. Inscreva-se não em uma, mas em duas, três ou quatro bolsas ao mesmo tempo (claro, confira antes se algum edital proíbe a inscrição em outros programas). Como já foi dito, quanto mais você vai tentando, mais experiência vai conseguindo e mais fácil vai ficando o processo todo, dá trabalho, mas é o jeito. Afinal de contas, além de tempo, o que mais você tem a perder mesmo?

IMIGRAÇÃO: DUI, um crime sem perdão!


 Bebida e direção definitivamente não combinam

O recente relatório do Department of Homeland Security (DHS) relativo ao ano fiscal 2017-2018 trouxe um dado revelador: o maior número de deportados foi por causa de DUI – 80.730. O relatório original em inglês pode ser lido clicando aqui.
Por mais que as autoridades reprimam e coíbam, não há como diminuir o número de ocorrências relativas ao fato de que bebida e direção não combinam.
No entanto, milhares de imigrantes não se dão conta de que beber, usar drogas e dirigir é uma infração grave para a qual não há perdão, e mesmo os portadores de green card são passíveis de deportação, sendo considerados prioritários.
Em Massachusetts o limite legal permitido é de .08 de teor de álcool no sangue – TAS de uma pessoa de 21 anos ou mais velho. Se alguém for pego dirigindo com este teor alcoólico perde a carteira na hora e pode ser processado por DUI e ser condenado a prisão. Com .05, de teor, o motorista é liberado na hora; com .06 e .07 tem a carteira suspensa e não a perde na hora e pode também ser processado.
Policiais costumam usar “testes de campo” para determinar se uma pessoa está bêbada, e então vão usar um bafômetro para confirmar suas desconfianças originais. Os oficiais podem decidir administrar o teste de respiração em você e após a realização do teste de campo eles podem levá-lo para a delegacia para aplicar um teste de respiração lá.
A pessoa tem o direito de recusar o teste de respiração, mas perderá automaticamente a carteira de motorista, por pelo menos 180 dias se for sua primeira ofensa, e nos postos policiais seja das polícias municipais ou da State Police, os bafômetros são ligados aos computadores da Register of Motor Vehicles e a suspensão da carteira é emitida na hora.
Os mesmos procedimentos valem também para quem não tem carteira de motorista do Estado de Massachusetts ou de outro estado. As penalidades podem aumentar de acordo com as reincidências e nestes casos o motorista pode perder a carteira por prazos que variam de quatro a oito anos e até definitivamente.
Se um motorista for pego dirigindo bêbado pela primeira vez, se não houver acidentes ou danos de propriedade, normalmente terá que ir para um programa por dirigir alcoolizado de 16 semanas, além de multas e custas judiciais, além de ter a carteira de motorista suspensa, e se a pessoa tiver menos de 21 anos as penas mínimas são muito piores.
Na reincidência e se não houver acidentes ou danos à propriedade, a pena mínima é uma perda de dois anos da carteira de motorista, dois anos de liberdade condicional, 14 semanas no programa de condução motoristas bêbados, e taxas, multas e custos judiciais.
Em Massachusetts motoristas que forem pegos por mais de três vezes dirigindo bêbados enfrentam a pena de prisão obrigatória, estas penalidades podem variar dependendo da ficha corrida do motorista que é pego dirigindo embriagado ou sob o efeito de qualquer droga.
Beber e dirigir é um péssimo negócio que pode acabar em deportação, no nosso caso, terminar no Brasil…
Imagens: ICE.gov e NHTSA.gov






As 3 opções mais conhecidas de vistos de trabalho nos EUA são H1, H2 e H3, eles se dividem da seguinte forma:

  1. H1B – Trata-se do especialista que é pré-contratado para exercer uma determinada função no país;
  2. H2B – Utilizado para profissionais considerados de interesse dos EUA, que exercem profissões muito demandadas pelo país e com escassez de mão-de-obra local.
  3. H3 – Esse é o visto para estagiário em treinamento de uma função.
Credit: https://www.facebook.com/haymanwoodward
http://haymanwoodward.com/

domingo, 16 de dezembro de 2018