terça-feira, 21 de março de 2023

Brasil retomará exigência de visto para turistas dos EUA, Austrália, Canadá e Japão

Brasil retomará exigência de visto para turistas dos EUA, Austrália, Canadá e Japão

Exigência do visto para a entrada de turistas dos EUA, Austrália, Canadá e Japão no Brasil deve voltar a valer em 1º de outubro; medida foi suspensa em 2019

governo do Brasil decidiu retomar a exigência de visto para a entrada de turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão no país. A medida deve valer a partir do dia 1º de outubro, conforme apurou o portal G1, e o visto poderá ser obtido de forma eletrônica. Ou seja, os viajantes não precisarão comparecer aos consulados brasileiros, como já ocorria antes da suspensão da exigência.

A decisão do Itamaraty, segundo fontes disseram à Reuters, foi informada aos governos dos quatro países no dia 9 de março. O Brasil avaliou que, desde que o visto deixou de ser exigido, não houve um aumento significativo na entrada de turistas vindos dos EUA, Austrália, Canadá e Japão, como se esperava. Vale destacar que a suspensão foi unilateral, e viajantes brasileiros ainda continuam precisando de visto para entrar nestes países. 

Suspensão da exigência do visto pelo Brasil

A exigência de visto para turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão foi suspensa pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em junho de 2019. Na época, avaliou-se que a medida facilitaria a entrada de mais turistas. Porém, agora, a avaliação é a de que houve algum aumento no fluxo de viajantes, mas não significativo.

O aumento da entrada de turistas dos Estados Unidos no Brasil, entre 2018 e 2019, foi de 12%. E, após os dois anos de pandemia, os números ainda foram inferiores em 2022 quando comparados aos registros antes da suspensão. Com isso, os viajantes norte-americanos ainda representam cerca de 5% dos turistas que chegam ao nosso país todos os anos.

O governo brasileiro registrou aumento de entrada de turistas apenas nos casos da Austrália e do Canadá, de 15% e 25% respectivamente. Porém, os dois países juntos representam menos de 1% dos turistas que vêm ao Brasil. Já em relação aos turistas do Japão, a falta de exigência do visto não resultou no crescimento de entradas em território brasileiro. Pelo contrário, houve uma queda de 4,5% em 2019 e, em 2022, apenas 17 mil viajantes japoneses vieram para cá.

Visto para turistas dos EUA, Austrália, Canadá e Japão

A decisão de suspender a exigência do visto para os turistas dos quatro países foi  unilateral e inédita. Isto porque desconsiderou o princípio da reciprocidade, geralmente usado pela diplomacia. Segundo a regra, os países só retiram vistos em um acordo bilateral, em que os dois lados concordam em adotar a mesma medida.

Em sentido oposto, o Brasil retirou a exigência do visto para turistas vindos dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão, mas os brasileiros continuaram precisando de visto para entrar neles. E, em alguns casos, com uma longa burocracia a se cumprir. Com isso, o governo brasileiro perdeu poder de negociação, conforme avaliou um diplomata ouvido pela Reuters, sobretudo com os EUA, com o qual se tem tentado uma facilitação de visto há anos.

Por outro lado, entidades do turismo e empresas do setor acreditam que a volta da exigência do visto pode dificultar a captação de turistas internacionais. Uma delas é o Conselho Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, que enviou ofício à ministra do Turismo, Daniela Carneiro, manifestando-se contra a decisão.

De acordo com a entidade, “em vez de voltar a exigir o visto, o melhor caminho é investir em políticas públicas eficientes, com uma estratégia de promoção do turismo liderada pelo Governo Federal, com todos os estados brasileiros unidos”


Crédito: .https://guiaviajarmelhor.com.br/brasil-exigencia-visto-turistas-eua-australia-canada-japao/?fbclid=IwAR3CrfB1loHm_F69jv1aNX0DS5I3hf-xLnz4abjdZ9Czj-9RTuPzHwkFtOc

Sistema de saúde americano: entenda como funciona

 Sistema de saúde americano: entenda como funciona

O sitema de saúde nos Estados Unidos é conhecido por ser complexo e, muitas vezes, confuso. Ao contrário de outros países que possuem sistemas públicos de saúde, os Estados Unidos possuem um sistema de saúde predominantemente privado, com várias opções de planos de saúde oferecidos por empresas privadas. Neste artigo, vamos explorar como funciona o sistema de saúde americano.

Seguro de saúde

Nos Estados Unidos, a maioria das pessoas possui um seguro de saúde privado fornecido por seu empregador. Os planos de saúde variam em termos de cobertura, custo e rede de prestadores de serviços médicos. Algumas pessoas também optam por comprar um seguro de saúde individualmente, fora do seu empregador.

Medicare e Medicaid

O governo americano oferece dois programas de saúde públicos: o Medicare e o Medicaid. O Medicare é destinado aos americanos com mais de 65 anos e aqueles com deficiência física ou mental. O programa é financiado através de impostos e taxas pagas pelos beneficiários. O Medicaid é um programa de saúde para aqueles com baixa renda. O programa é financiado pelo governo federal e estadual.

Atendimento médico

Os americanos têm acesso a uma ampla rede de prestadores de serviços de saúde, incluindo hospitais, clínicas e consultórios médicos. No entanto, os custos de atendimento médico podem ser muito altos, especialmente para aqueles sem seguro de saúde. Os americanos também têm a opção de visitar clínicas de atendimento urgente ou pronto-socorros em caso de emergência.

Prescrições médicas

Os medicamentos nos Estados Unidos são frequentemente mais caros do que em outros países. Muitas pessoas têm cobertura para medicamentos prescritos em seus planos de saúde, mas os preços ainda podem ser altos para alguns medicamentos. Algumas pessoas optam por comprar medicamentos de marca em países estrangeiros ou procuram opções genéricas mais baratas.

Desafios do sistema de saúde americano

Apesar de oferecer uma ampla gama de opções de serviços de saúde, o sistema de saúde americano enfrenta vários desafios. Os altos custos de atendimento médico, seguro de saúde e medicamentos são frequentemente inacessíveis para aqueles sem empregadores que oferecem cobertura de seguro de saúde. Além disso, o sistema é frequentemente criticado por não oferecer cobertura universal para todos os americanos.

Em resumo, o sistema de saúde americano é predominantemente privado, com vários planos de seguro de saúde oferecidos por empresas privadas. Os americanos também têm acesso a serviços de saúde públicos, mas muitas vezes enfrentam altos custos de atendimento médico e medicamentos. Apesar de seus desafios, o sistema de saúde americano oferece uma ampla gama de opções de atendimento médico e serviços para aqueles com seguro de saúde.




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