quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O que NÃO fazer em Nova York

O que NÃO fazer em Nova York

A experiência de viagem pode ser melhor para todos com estas Eu sei, normalmente as pessoas procuram blogs como este para ler dicas do que fazer no destino, não o contrário. Porém, após um voo entre Nova York e São Paulo, que foi ruim pela forma como os viajantes se portaram, decidi compartilhar as sugestões abaixo.

Não pretendo com isso “ensinar” nada a ninguém, só despertar uma reflexão de como podemos ser turistas mais agradáveis, no avião, no destino, nos restaurantes, em museus… De como podemos ser mais gentis e educados, vencendo a má fama que ainda temos em alguns lugares do mundo.

O que NÃO fazer em Nova York:

1) Ignorar a gorjeta em restaurantes

Nos Estados Unidos você é quem define quanto quer dar de tip para os garçons que, normalmente, recebem um salário baixo e contam com, no mínimo, 18% de gorjeta para complementar seus ganhos.


Eu sei que cada dólar vale muito, mas é extremamente mal educado ignorar a cultura local para “economizar”, até porque, provavelmente, fará falta para quem está te atendendo.

2) Beber bebida alcóolica na rua

Em Nova York, assim como em boa parte das cidades dos Estados Unidos, é proibido beber e até mesmo carregar bebidas alcoólicas aparentes na rua. Isso quer dizer que as garrafas devem sempre estar em sacolas de plástico não transparentes ou enroladas em papel.

3) Tirar fotos com flash em museus ou igrejas

Essa regra vale basicamente para qualquer atração com quadros ou outras peças de arte do mundo inteiro, isso porque os raios ultravioletas e a intensidade de luz podem causar danos às obras, como mudança de cor e oxidação.

4) Colocar bolsas e sacolas em bancos públicos

No metrô, a menos que o vagão esteja muito vazio, não ocupe os lugares com sacolas ou bolsas. O mesmo vale para restaurantes com mesas compartilhadas, que são bem comuns em Nova York, e também para o aeroporto.
Lembre que, por mais que você considere seus pertences valiosos, as cadeiras foram feitas para pessoas e os outros têm o direito de usá-las também.

5) Permanecer sentado em restaurantes cheios após terminar a refeição

A cidade tem muitos parques e praças onde você pode descansar depois de comer e ainda acompanhar um pouco melhor a vida em NY. Há muitos restaurantes concorridos, onde a prioridade para ocupar as mesas é de quem está com a comida e/ou comendo.
Ou seja, não ocupe o lugar antes de pegar seu pedido, em lugares como o Shake Shack por exemplo, e também evite ficar sentado conversando após terminar, enquanto pessoas esperam com a bandeja na mão.

6) Parar no lado esquerdo da escada rolante

As pessoas em Nova York têm pressa, muita mesmo, por isso é preciso manter o lado esquerdo da escada rolante livre para a circulação, assim como a região das portas nos vagões do trem ou metrô. Se você não fizer isso, corre o risco de ser atropelado pelos passantes e até receber uma bronca.

7) Furar fila ou esquecer de dizer por favor e obrigado

Sim, coloquei essas coisas juntas porque são do mesmo grupo de “educação básica”, mas, infelizmente, muitas pessoas ainda acham que, ao viajar, são melhores que as outras.
Não precisa saber muito inglês para dizer Please, Thank you, Sorry e Excuse me, não é? Mais que isso, vale a pena começar a praticar no aeroporto brasileiro mesmo, em português, com todos os profissionais que te atenderem e com as pessoas nas filas, que você deve respeitar sempre, por mais que esteja com pressa.
Não é nem um pouco chique ser arrogante e mal educado ou “seletivamente educado”. O profissional que serve o café merece tanto respeito quanto o piloto do avião. Qualquer pessoa merece ser tratada com educação e, apesar de parecer óbvio, é assustador perceber o quanto isso não acontece nos aeroportos brasileiros.

8) Tratar o bagageiro do avião como exclusivo

Essa dica é muito importante, ainda mais agora que companhias brasileiras passarão a cobrar por malas despachadas e mais pessoas viajarão apenas com a bagagem de mão: tenha bom senso, mais que senso de propriedade.
Ao entrar no avião, procure colocar a sua bagagem próxima ao lugar onde você está sentado, não nos bagageiros da frente da aeronave, para pegar a mala “mais rápido” ao sair. Por exemplo: se você está na fileira 20, mas colocar a sua bagagem na altura da fileira 10, poderá atrapalhar a organização do avião, já que as pessoas daquela área, provavelmente, não terão espaço para suas malas e, no desembarque, precisarão esperar muito mais tempo para pegar suas coisas no fundo do avião.
Isso não é ser esperto, mas sim egoísta. Eu achei um absurdo quando percebi que aconteceu nos voos internos que peguei essa semana no Brasil e também no de Nova York para cá.
Se estiver com mais de um volume, pense em como otimizar o espaço – guardando um casaco na mala, por exemplo. Trate os demais passageiros como gostaria de ser tratado, ou seja, lembre que eles também podem ter malas para colocar ali e deveriam contar com, no mínimo, um espaço para isso.
A maioria dessas sugestões pode ser aplicada em viagens para outros destinos e eu espero, sinceramente, que esse texto gere alguma reflexão. Porque acredito que nós podemos tornar a experiência de viajar melhor para todos, com pequenas ações de gentileza e educação. Não custa tentar, não é?


Programa de MBA nos EUA oferece bolsa de até US$50 mil

Programa de MBA nos EUA oferece bolsa de até US$50 mil


As bolsas são para o programa IBEAR MBA da University of South Carolina, um dos melhores programas dos EUA na área de negócios. Inscrições até 31/12

SÃO PAULO – A Marshall School of Business, da University of Southern California (USC), está oferecendo bolsas para seu programa de MBA nos EUA em 2020 a estudantes brasileiros. Considerado um dos 10 melhores dos Estados Unidos na área de negócios, o International Business Education and Research MBA, ou IBEAR MBA, é um programa de um ano, criado para profissionais em meio de carreira. As inscrições vão até 31 de dezembro.
Para tirar dúvidas sobre as bolsas e sobre seu programa, a universidade também realizará uma conferência online no dia 28 de agosto (quarta-feira) às 19h. Participarão dela o diretor-associado do IBEAR MBA, Pankaj Bhushan, e diretor do escritório brasileiro da universidade, Marcus Costa. Para poder acompanhar a conferencia, é preciso preencher o formulário de inscrição.

Qual é o diferencial do IBEAR MBA?

Penha Martins, que fez o programa como bolsista, conta que ele gera um ambiente altamente internacional, com pessoas de muita experiência. “O ambiente é muito interessante por causa dessa questão de ter gente do mundo inteiro”, conta.
“E como a maior parte do meu grupo já tinha uma experiencia de liderança, a gente pode discutir temas relevantes, como motivação e implementação de estratégias globais, e ter uma diversidade de opiniões muito grandes”, conclui Penha.
Graças a esse ambiente, ela considera que o aprendizado do MBA nos EUA foi além do conteúdo da sala de aula. No convívio com colegas de diferentes nacionalidades, ela considera que os estudantes desenvolvem a “capacidade de se adaptar sem perder a sua essência”.
“É um aprendizado que você não tem formalmente, mas só pelo convívio, e a USC oferece isso”, diz.
Outro aspecto interessante do MBA é o profundo senso de comunidade que os alunos e ex-alunos nutrem. “As pessoas voltam pro campus, participam dos eventos, e orientam as os alunos atuais”, conta.
Esses eventos incluem viagens internacionais: Penha diz ter participado de viagens para China, Vietnã e Vale do Silício para conhecer esses ambientes; em cada uma, sua turma visitou empresas de destaque, sendo recepcionada por ex-alunos da Marshall que atualmente trabalhavam lá.
Segundo Penha, a escola também oferece “career advisors”, que atuam em diversas frentes para conectar os estudantes ao mercado de trabalho. Essa atuação inclui serviços de coaching como revisar CVs, estabelecer metas e orientar a carreira dos alunos, mas se estende também para articular encontros e visitas a empresas junto com ex-alunos da escola. “Não é alguém que vai conseguir uma entrevista para você, mas que vai te assessorar para que você mesmo consiga”, comenta.

Como se candidatar às bolsas de MBA nos EUA

A seleção exige que o candidato comprove um mínimo de seis anos de experiência profissional, além de possuir diploma de bacharel antes do início do programa. Para se candidatar, é necessário enviar cópias do histórico acadêmico, diploma e CV (acompanhadas de versões em inglês), nota do GMAT ou GRE, e nota do TOEFL ou IELTS. Também é preciso preencher um formulário online, que inclui essays e duas cartas de recomendação. Mais detalhes sobre o processo de candidatura podem ser vistos aqui. As inscrições vão até 31 de dezembro.

EUA estão em falta de dentistas e preferem brasileiros

EUA estão em falta de dentistas e preferem brasileiros


Washington, DC - Não é novidade que profissionais da área odontológica estão em falta nos Estados Unidos. Existem poucas universidades americanas voltadas para a formação de dentistas, e mesmo nestes centros de estudos, a procura não é das maiores. Como resultado, a quantidade de profissionais nesse segmento e que atuam no mercado norte-americano não atende a procura da população do país.
Enquanto isso, o Brasil segue como o país que possui a maior quantidade de dentistas no mundo, e a tendência é que ainda mais estudantes procurem as faculdades de odontologia nos próximos anos. Mas, não é só em quantidade que o Brasil se destaca quando se trata de odontologia. O dentista brasileiro está entre os mais completos e valorizados do mercado.
Segundo Leonardo Freitas da Hayman-Woodward Global Mobility Services, essa qualificação acima da média do dentista brasileiro propicia uma série de oportunidades tanto no Brasil quanto, principalmente, no exterior. " O dentista brasileiro que deseja aproveitar sua formação acadêmica e experiência profissional para se mudar para os Estados Unidos irá se deparar com um mercado profissional com muitas oportunidades." afirma Freitas CEO do escritório de imigração.
"Observe que muitos dentistas podem estar qualificados para um visto de imigrante e, consequentemente, um Green Card dentro das categoria EB-1A (extraordinary abilities) e EB-2 NIW (National Interest Waiver). Essas categorias prevêem a possibilidade de imigração de estrangeiros qualificados para contribuírem com os EUA em determinadas áreas profissionais que estão em falta ou que necessitam de mão de obra qualificada no país, sem a necessidade de possuir um empregador como sponsor ou de uma oferta de trabalho concreta, baseando-se apenas no histórico profissional e acadêmico (cujo diploma pode ser validado nos EUA) do candidato." conclui Freitas.
As categorias EB-1A e EB-2 NIW podem tanto beneficiar pessoas que já estão nos EUA com outros tipos de visto temporário ou pessoas que ainda estão em seu país de origem. Estas categorias de vistos imigratórios visam beneficiar profissionais que possuam no mínimo um bacharelado e mais cinco anos de trabalho progressivo pós-bacharelado; ou pessoas que demonstrem uma habilidade específica em uma determinada ocupação. Tratam-se de vistos que, por muitos anos, vem sendo concedidos a estrangeiros aptos a beneficiar os EUA que tenham o intuito de dar continuidade a suas carreiras no país.
A atual administração dos Estados Unidos tem demonstrado uma grande preocupação em atrair profissionais qualificados, e as categorias EB-1A e EB-2 NIW são muito bem vistas dentro do atual contexto que envolve o debate imigratório nos EUA.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Governo Trump anuncia nova regra que permite limitar imigração legal

Governo Trump anuncia nova regra que permite limitar imigração legal


O governo do presidente dos Estados UnidosDonald Trump, revelou nesta segunda-feira (12) uma nova regra, que entra em vigor em 15 de outubro, que pode negar vistos e residências permanentes a centenas de milhares de pessoas por serem muito pobres, diz a Reuters.
Pela regra, são rejeitados os requerentes de vistos temporários ou permanentes que não cumprirem os padrões de renda ou por receber assistência pública, como assistência social, cupons de alimentação, moradias públicas ou Medicaid.
A mudança asseguraria que os imigrantes "são autossuficientes", na medida em que "não dependem de recursos públicos para satisfazer suas necessidades, mas dependem de suas próprias capacidades, bem como dos recursos de membros da família, patrocinadores e organizações privadas", diz um comunicado no Registro Federal, segundo a Reuters.

"O princípio que impulsiona [a regra] é um velho valor americano, que é a autossuficiência", disse Ken Cuccinelli, diretor interino dos Serviços de Imigração e Cidadania dos EUA, em entrevista publicada na segunda-feira (12) pela Fox News.
"Terá também o benefício a longo prazo de proteger os contribuintes, garantindo que as pessoas que imigrem para este país não se tornem fardos públicos, que elas possam se manter sozinhas, como fizeram os imigrantes no passado", disse Cuccinelli.
Sob as novas regras, mais da metade de todos os requerentes de green cards com base em laços familiares seriam negados, de acordo com o Migration Policy Institute, uma organização de pesquisa. Cerca de 800 mil green cards foram concedidos em 2016.
A nova regra é derivada da Lei de Imigração de 1882, que permite que o governo dos EUA negue um visto a qualquer pessoa que possa se tornar um "encargo público". Nos últimos anos, agentes de imigração definiram os solicitantes de visto como um encargo público se eles têm probabilidade de se tornarem dependentes da assistência do governo.
A maioria dos imigrantes é inelegível para os principais programas de ajuda até obter green cards, mas a nova regra, publicada pelo Departamento de Segurança Interna, expande a definição de "encargo público" de modo que desqualifica mais pessoas.

Os candidatos precisarão apresentar níveis de renda mais altos para conseguir um visto, e a regra expandirá a lista de benefícios recebidos do governo que desqualifica os imigrantes para obtenção de residência nos EUA.
O Departamento de Justiça também está considerando um regulamento que vai expandir a categoria de pessoas que poderiam estar sujeitas à deportação, sob alegações de que usam benefícios públicos.

Defensores dos imigrantes criticam regra

Os defensores dos imigrantes expressaram preocupação de que a regra poderia afetar negativamente a saúde pública, ao dissuadir os imigrantes de usarem assistência em saúde ou alimentação - às quais eles ou seus filhos têm direito.
Para especialistas, a mudança na regra dos benefícios pode ser a mais drástica das políticas de imigração da administração Trump.
Defensores dos imigrantes também criticaram o plano como um esforço para reduzir a imigração legal sem precisar passar pelo Congresso para fazer uma alteração na lei.