sábado, 19 de outubro de 2019

Governo canadense deve emitir 341 mil vistos de residência permanente em 2020

Governo canadense deve emitir 341 mil vistos de residência permanente em 2020

Procura pelo páis cresce. Em 2018, o Canadá concedeu 3.950 vistos permanentes para brasileiros, o que simboliza um aumento de 88% ante os dados de 2017.
Por Allan Gavioli
SÃO PAULO – Ano após ano, um destino na América do Norte fica cada vez mais atraente para os brasileiros que querem sair do país: o Canadá.

Em 2018, o país concedeu 3.950 vistos permanentes aos brasileiros, um aumento de 88% ante os dados de 2017, como mostram os números do Consulado Geral do Canadá no Brasil.

O Canadá, por sua vez, tem interesse em atrair profissionais estrangeiros. O governo do país calcula que, para manter seu crescimento econômico, precisará de cerca de 300 mil imigrantes.
O visto de residência permanente
Para aumentar o número de imigrantes, o país espera elevar a concessão do chamado Permanet Residency (PR), o visto de residência permanente, para 341 mil pessoas em 2020, e 350 mil em 2021.

“O visto de Residência Permanente privilegia especialmente pessoas com avançado grau acadêmico e histórico profissional de destaque dentro de sua área de atuação”, explica Leonardo Freitas, sócio fundador da Hayman-Woodward, consultoria especializada em imigração de profissionais.

Além disso, existe o critério da idade (ter menos de 30 anos), possuir uma oferta de trabalho, fluência no inglês, bom entendimento do francês e, preferencialmente, já ter morado no Canadá anteriormente, embora este último não seja obrigatório.

Como se tornar um residente canadense
As duas maneiras mais utilizadas para conseguir o visto de residência permanente são por meio do Express Entry, do governo federal do Canadá, ou dos processos provinciais de imigração, chamados de Provincial Nominee Program.

O modelo do Express Entry é o mais procurado. O candidato deve entrar em um sistema online, que atribui uma pontuação aos diferentes detalhes do perfil do potencial imigrante.

Os fatores que recebem atribuição de pontos são a idade, a proficiência em um dos idiomas oficiais (inglês e/ou francês), os anos de experiência de trabalho qualificado e a formação acadêmica, entre outros.
Periodicamente, o governo canadense realiza rodadas de convite aos potenciais imigrantes que têm maior pontuação no sistema do Express Entry.

O Provincial Nominee Programs autoriza os próprios estados a escolher os indivíduos e as famílias que desejam ir para uma determinada região. Na prática, cada província canadense possui seu programa único de imigração, com requisitos específicos.

Esse é um modelo desenhado para atender às necessidades de cada província. Embora alguns programas provinciais sejam mais simples que o modelo federal, é importante entender as limitações e realidades de cada província individualmente.

Algumas províncias oferecem programas destinados a investidores e empresários, chamados de Business Immigration Program.

Entre os critérios de seleção, estão uma comprovação de patrimônio, que gira entre 250 mil e 600 mil dólares canadenses – algo entre R$ 787 mil e R$ 1,8 milhão, na conversão direta – além de um elaborado plano de negócios e um investimento mínimo, definido por cada província.

O sonho canadense
Freitas observa que muitas pessoas que vão estudar ou trabalhar temporariamente no Canadá posteriormente recebem propostas para permanecer no país com vistos de residente, mostrando que conseguir uma bolsa de estudos pode ser uma ótima porta de entrada para brasileiros que desejam se mudar.

“Os salários pagos no Canadá são atrativos, principalmente para quem vem do Brasil. Porém, é importante observar que a carga de impostos no país é alta: cerca de 35%. A diferença é que o dinheiro do pagador de impostos é extremamente bem aplicado em infraestrutura, educação pública e segurança”, diz Freitas.

Mas o especialista afirma que o profissional brasileiro deve tomar cuidado com duas coisas: a língua e a difícil adaptação ao clima. O Canadá é um país bilíngue e o domínio do inglês e um bom entendimento do francês é essencial para conseguir um bom emprego no país.

“Infelizmente, a falta de proficiência dos idiomas acaba frustrando os planos de muitos brasileiros que pensam em morar definitivamente no Canadá”, complementa.

Além disso, o país registra temperaturas negativas em praticamente 9 meses do ano, com invernos muito rigorosos, o que pode se tornar uma enorme dificuldade para os brasileiros acostumados com o clima tropical.



Limite de compras no free shop aumenta para mil dólares

Limite de compras no free shop aumenta para mil dólares


A partir de 2020, brasileiro poderá gastar o dobro nos free shops. Valor máO limite de compras nos free shops vai dobrar. Hoje é permitido gastar US$ 500, mas o valor será alterado para US$ 1 mil a partir de 2020. A medida foi anunciada pelo governo federal e assinada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. A elevação vale para cada passageiro que chega ao Brasil do exterior, mas apenas das compras feitas em lojas de zonas francas dos portos e aeroportos do país.

Para as compras feitas no exterior e trazidas na bagagem para o território brasileiro, o valor continua o mesmo: 500 dólares. 

O governo também anunciou um aumento nas compras feitas no Paraguai, via terrestre. A partir de 1 de janeiro de 2020, o valor passará de US$ 300 para US$ 500, por pessoa, para quem cruzar a fronteira.


Segundo a Reuters, funcionários do Ministério da Economia foram contra a medida, por acreditarem que o valor atual, de 500 dólares, já é um dos mais elevados do mundo. Na Argentina, Chile, Paraguai e México, o teto é de 300 dólares. 


Imigrantes representam 17% da força de trabalho dos Estados Unidos

Imigrantes representam 17% da força de trabalho dos Estados Unidos


Pesquisa mostrou que, em 2018, o número de estrangeiros integrando a força de trabalho nos EUA superou 28 milhões – ou 17,4% do total

Com a menor taxa de desemprego em quase 50 anos, Os Estados Unidos geraram cerca de 500 mil postos de trabalho entre junho e agosto deste ano, segundo dados da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas (Bureau of Labor Statistics). Mas antes que você pense que esta é uma matéria exclusivamente de economia, aqui vai um detalhe: os imigrantes que vivem em território americano estão se beneficiando da força da economia do país.
A pesquisa mostrou que, em 2018, o número de estrangeiros integrando a força de trabalho nos EUA superou 28 milhões – ou 17,4% do total. E esse contexto favorece o profissional brasileiro, cujo perfil criativo e empreendedor é valorizado no mercado. “Os brasileiros fazem sucesso na América, pois estão dispostos a aprender a língua e são comunicativos”, ponderou o especialista André Duek, que analisa o mercado americano há quase dez anos.
As empresas brasileiras também estão empregando mais no território americano, conforme demonstrou o estudo da Apex.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Morar nos Estados Unidos: tipos de vistos

Morar nos Estados Unidos: tipos de vistos


Conheça quais os tipos de visto para morar nos Estados Unidos.
A conhecida expressão “American Dream” (Sonho Americano), foi cunhada pelo escritor norte americano James Truslow Adams, ele teria se baseado na Declaração da Independência dos Estados Unidos, que proclama que “todos os homens são criados iguais” com direito a “vida, liberdade, propriedade e a busca pela felicidade”.
E é em busca desse Sonho Americano que milhares de pessoas em todo mundo fazem o pedido de visto para morar nos Estados Unidos. E não são poucos os pedidos que partem do todos os cantos do mundo.
De acordo com a lei norte-americana, a cada ano fiscal (1° de outubro a 30 de setembro), aproximadamente 140 mil vistos de imigrantes para morar nos Estados Unidos, com base no emprego são disponibilizados para os candidatos qualificados.
Os vistos de emprego são divididos em cinco categorias de preferência. Certos cônjuges e filhos podem acompanhar ou seguir para se juntar a imigrantes baseados no emprego. No entanto, este tipo de pedido tem sido em média 3 vezes maior do que este limite, já que este é um dos vistos mais requisitados para o país.

Tipos de visto para morar nos Estados Unidos

Os tipos de visto variam bastante, e seja para morar definitivamente ou temporariamente é preciso comprovar exatamente o que você vai fazer enquanto morar nos Estados Unidos.
A terra do Tio Sam está entre os países que mais recebem pedido de visto, mas para quem pretende viver por lá é preciso muitas regras, preencher requisitos e comprovar com muita documentação os propósitos da viagem e da intenção de morar nos Estados Unidos.
Confira a lista com cada um dos tipos de visto para morar nos Estados Unidos:

Visto de Tratado e Investidor (E-1 / E-2)

Para investidores, comerciantes e funcionários podem receber vistos para continuar seus negócios nos Estados Unidos. Isso se seu país de origem tiver um tratado comercial com os EUA que confiram a elegibilidade do visto, como é o caso do Brasil.
Conheça todos os tipos de vistos de investimento para viver nos Estados Unidos e o que é preciso para solicitar.

Visto de estudante (F-1 e M-1)

Candidatos que procuram um curso completo de estudo em uma escola nos Estados Unidos podem ser elegíveis para um visto para o curso de seu estudo. É possível pedir um período de treinamento prático em sua área de estudo.

Ocupação especializada – Profissional (H-1B)

Trabalhadores profissionais com pelo menos um diploma de bacharel (ou sua experiência de trabalho equivalente) podem solicitar este visto. É preciso que seus empregadores demonstrem o pagamento, pelo menos, do salário vigente para a posição.

Visto para Intercâmbio (J-1 e Q-1)

Pessoas que vão aos Estados Unidos inseridos em um programa de intercâmbio aprovado podem solicitar o J-1.
Geralmente abrangem alunos, acadêmicos de curto prazo, recém-formados, professores, pesquisadores, especialistas, visitantes do governo, conselheiros de campo e au pairs (babá nos EUA).

Visto para Noiva(o) (K-1)

É o visto para noivo(a) de cidadão americano, permitindo assim que a pessoa viaje para os EUA com o intuito de realizar o casamento e firmar moradia no país.

Filhos menores de 21 anos (K-2)

Filhos menores podem viajar acompanhados do pai ou da mãe em uma viagem aos Estados Unidos.
Eles também podem solicitar um visto mais tarde, para se reunir aos pais, depois que o pai ou a mãe tenha entrado nos Estados Unidos, casado e a residência permanente tenha sido oficializada.
No caso de ser solicitado mais tarde, a entrada no processo de visto para filhos menores deverá ser feita em até um ano depois da data da entrevista ou quando o visto de noivo(a) do pai ou da mãe for emitido.

Visto Trabalho Extraordinário (O-1)

Reservada para estrangeiros com habilidades extraordinárias. Uma pessoa que se destaca em seu campo de atuação, podendo ser na área de artes, esportes ou mesma na área médica/científica, entre outras.

Visto para Artistas e Atletas (P-1)

Esta categoria abrange atletas, artistas de modo geral.

Visto para Trabalhadores religiosos (R-1)

Pessoas que trabalham em prol das suas instituições religiosas podem solicitar este visto, geralmente padres, freiras, pastores ou membros de destaque na sua religião.

Programa de Vistos de Diversidade

Conhecido também como Loteria de Vistos. Candidatos são selecionados aleatoriamente, por computador, entre as inscrições qualificadas. Segundo o site da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil, o programa prevê disponibilizar para o ano de 2019, por seleção aleatória, 55 mil vistos de imigrantes a pessoas de países com baixas taxas de imigração para os Estados Unidos.
Ser “sorteado” não significa ganhar automaticamente o direito de viver no país, mas representa o primeiro passo para obter o visto permanente em um processo que inclui entrevista e exige escolaridade mínima e experiência profissional.
Se concedida, a autorização para morar nos Estados Unidos se estende ao parceiro – que pode ser do mesmo sexo – e ainda aos filhos menores de 21 anos. O presidente Donald Trump pretende eliminar esta categoria de visto.
É importante saber que a lista é extensa e varia entre as categorias. Os detalhes e as variáveis de cada visto para quem pretende morar nos Estados Unidos estão disponíveis no site da Embaixada dos Estados Unidos.

Green Card para morar nos Estados Unidos

Para um estrangeiro morar nos Estados Unidos definitivamente é preciso ter o US Permanent Resident Card, mais conhecido como Green Card.
O Green Card nada mais é que um visto permanente para viver nos Estados Unidos.
De acordo com o Departamento de Segurança Interna, mais de 35 mil brasileiros conquistaram o título de “residente permanente nos EUA” entre outubro de 2013 e setembro de 2016. Já nos quatro primeiros meses de 2017, o número de green cards concedidos ultrapassou 3,5 mil.
De acordo estatísticas da Casa Branca, 65% das autorizações de residência concedidas a cada ano estão relacionadas à existência de laços familiares.
As estatísticas do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) confirmam que os pedidos de naturalização aumentaram 35% e que o número de pessoas que recebem a cidadania se mantém entre 700 mil e 750 mil anualmente.

Como dar entrada do Brasil para o visto para morar nos Estados Unidos

No Brasil, o órgão que concede os vistos é o Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro. Porém, é possível encaminhar pedidos e buscar informações nas embaixadas e consulados no Recife, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Todos os telefones e endereços estão disponíveis no site da Embaixada dos Estados Unidos.
De acordo com a Embaixada dos Estados Unidos, para solicitar um visto de imigrante, um cidadão estrangeiro que quer imigrar geralmente precisa ser patrocinado por um parente imediato que seja cidadão dos EUA ou residente legal permanente ou um promitente empregador dos EUA e ter um petição aprovada antes de solicitar um visto de imigrante.