quinta-feira, 11 de abril de 2019

Trabalhar na Disney: tudo sobre o Cultural Exchange Program


Para praticar o inglês e ganhar experiência internacional, jovens universitários podem passar até 3 meses trabalhando no complexo, em Orlando!

É fã da Disney? Que tal bater cartão (literalmente) nos parques durante as férias de verão inteiras?! A maior empresa de entretenimento do planeta mantém um conhecido programa de intercâmbio profissional para universitários do mundo todo, o Cultural Exchange Program, mediado, no Brasil, pela operadora STBEm 2017, 4 500 brasileiros se inscreveram no programa – cerca de mil foram aprovados.
Para a Disney, trata-se de atrair uma mão de obra jovem, internacional, bilíngue, empolgada e relativamente qualificada a um custo baixo, já que os gastos da viagem (passagem, visto, seguro, alimentação) correm por conta do estudante, e a estadia, em condomínios da própria Disney, é descontada do salário dos intercambistas.
Para um jovem universitário, viajar sozinho ao exterior por tanto tempo – e cheio de responsabilidades – pode despertá-lo para a vida adulta no timing certo. Nas horas vagas, a troca cultural com jovens de outros países e a autonomia para administrar tempo, dinheiro e programação são uma espécie de vestibular da maioridade. Bônus: todos entram nos parques na faixa, e, depois do intercâmbio, têm um mês de visto para viajar pelos States – se sobrar grana.
Sim, o trabalho é duro, a remuneração pode variar e a frequência com que se pratica o inglês depende da vaga, mas seu currículo ganhará um bom diferencial (e seus netinhos, quando souberem que você já esvaziou todas as lixeiras do Magic Kingdom, retribuirão a anedota com uma larga risada).
Noves fora, o investimento na viagem – uns R$ 8 000 – não é dos mais altos, sobretudo para uma estadia de pelo menos dois meses. A seguir, tudo sobre intercâmbio na Disney.

Não banque o Pateta: tire as suas dúvidas

Quais são os pré-requisitos? 

É preciso ter, no mínimo, 18 anos até o início do processo seletivo (lá pra maio), falar inglês avançado ou fluente (mas sem a necessidade de um certi-
ficado) e estar cursando a partir do segundo semestre de um curso de bacharelado presencial e reconhecido pelo MEC. 
O programa também requer disponibilidade para viajar de novembro a fevereiro e para morar com estudantes de outros países.

Tem custo?

Sim, o da viagem: cerca de US$ 1 000 pela passagem aérea (ida e volta), US$ 160 de visto, US$ 150, por mês, de seguro-saúde internacional (exigido pela Disney) e assessment fee (US$ 354,50, em 2018), um pagamento antecipado das duas primeiras semanas de acomodação.
Com três meses de seguro, a conta bate nos US$ 1 900 (ou R$ 7 747, no câmbio a R$ 4,08). As outras despesas (demais semanas de acomodação, lazer, alimentação, passeios) podem ser cobertas pelo seu salário da Disney.



quarta-feira, 3 de abril de 2019

Aumenta número de brasileiros que decidem viver legalmente no exterior

Aumenta número de brasileiros que decidem viver legalmente no exterior


Legalmente no exterior continua crescendo. Os últimos dados da Receita Federal mostram que em 2018 22,4 mil pessoas entregaram a declaração de saída definitiva do país no ano passado. Em 2017, foram 21,2 mil.
A declaração definitiva é obrigatória para quem vai morar no exterior. A saída do país começou a crescer a partir de 2014, quando o Brasil começou a sentir os primeiros sinais de recessão econômica. Até então, os pedidos de saída definitiva eram menos de 10 mil e deram um salto gradual de crescimento nos anos seguintes
Há países que adotam políticas de incentivo para atrair trabalhadores estrangeiros, embora o processo migratório seja bastante burocrático. Entre os destinos mais tradicionais, estão Japão e Canadá. São economias que combinam baixo desemprego e uma população mais velha e, portanto, lidam com falta de mão de obra.
Japão
No Japão, o governo recruta trabalhadores estrangeiros para 14 áreas, de acordo o consulado japonês. Há vagas para atividades de limpeza e cuidados domésticos; na indústria manufatureira, eletrônica e automotiva; na construção civil; na agricultura, entre outras.
“Houve uma mudança drástica no perfil de quem decide ir para o Japão. Antes o objetivo era conseguir acumular algum dinheiro, hoje são famílias inteiras que querem sair do Brasil em busca de mais qualidade de vida”, afirma o sócio da agência TGK, Armando Shinozaki.
A mudança para o Japão costuma ser mais fácil para os trabalhadores que integram até a terceira geração de japoneses que vieram para o Brasil em décadas passadas. “Se a pessoa estiver nesse grupo, ela pode conseguir o visto e aí trabalhar e morar normalmente no Japão”, diz Shinozaki.
Canadá
O Canadá também mantém uma busca permanente por trabalhadores estrangeiros. O governo tem um programa exclusivo – chamado de Express Entry – para quem deseja se mudar para o país com um trabalho garantido.
No ano passado, 1,3 mil brasileiros integraram o programa, segundo consulado do Canadá. A participação de brasileiros tem sido cada vez mais – em 2015, 250 pessoas foram beneficiados. Hoje, o Brasil já representa o sexto maior contingente de contratados por meio da iniciativa, atrás apenas de Índia, China, Nigéria, Paquistão e Reino Unido.
Entre as principais profissões oferecidas pelo Canadá, estão vendedor, operário de obras, soldador, engenheiro elétrico, assistente administrativo, recepcionista, motorista, caixa, enfermeiro, entre outras. Com informações do G1.
EUA
Os EUA ainda são um dos lugares mais procurados pelos brasileiros. O país oferece a imigração legal com a concessão do green card (residência permanente) por casamento, visto de investidor, de trabalho, habilidades e talentos profissionais. Em 2017, o percentual de novos residentes permanentes com respaldo em carreiras profissionais ou emprego foi registrado em 12.2%, segundo dados do Departament of Homeland Security. O número de brasileiros que ganharam residência permanente também aumentou entre 2015 e 2017. Em 2015, 11.424 brasileiros obtiveram o green card nos EUA, enquanto em 2017 foram 14.989.