segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Passaporte, que custa R$ 257, pode ficar mais barato com fim de monopólio?...

Passaporte, que custa R$ 257, pode ficar mais barato com fim de monopólio?... 

A Casa da Moeda é hoje a empresa pública no Brasil que produz passaportes, moedas, cédulas e selos postais e fiscais federais. Com o fim do monopólio e a concorrência de outras empresas, o governo deve reduzir seus custos com esses serviços. Será que pode ficar mais barato para o brasileiro tirar passaporte? Atualmente, a taxa para tirar passaporte comum é de R$ 257,25. O UOL ouviu especialistas para saber se este valor pode cair para o cidadão.... -

Se houver redução, deve ser pequena "A proposta é que exista um sistema de livre concorrência em que outras empresas fabriquem papel-moeda e passaporte para o Brasil. Com uma provável redução de custo [de produção], haveria, possivelmente, uma diminuição do preço final, mas ainda é tudo especulação. Tudo é muito vago, não há informações de custo", afirmou José Geraldo Soares de Mello Jr, especialista em economia monetária e professor da Faap (Faculdade Armando Alvares Penteado), em São Paulo. Leonardo Freitas, CEO e sócio-fundador da consultoria Hayman-Woodward Global Mobility Services, especializada em internacionalização de empresas e imigração, acredita que haverá redução de preço para os brasileiros, mas pequena. "As pessoas não devem esperar uma super diminuição do preço cobrado pelo documento, e sim uma redução razoável", afirmou. O governo afirmou que ainda não há uma estimativa de quanto será a redução de custo, mas, segundo Freitas, especula-se que fique entre 15% e 20%. Qual o custo para produzir um passaporte? "A forma como hoje este documento é produzido faz com que cada passaporte emitido custe aproximadamente R$ 100 para o governo", segundo Freitas. A reportagem questionou a Casa da Moeda e a Polícia Federal. A Casa da Moeda informou que não fornece essas informações "porque elas se referem ao contrato com a Polícia Federal, nossa cliente" e que o preço não é definido pela empresa. A Polícia Federal não respondeu.... -

Mudança não é para já Soares de Mello disse que a ideia do governo é baratear os custos de produção da moeda e do passaporte, mas que esse processo deve levar um tempo. "Não é uma coisa para já. A ideia é começar pela moeda, e a previsão para o passaporte é a partir do final de 2023", afirmou. Não há risco, diz advogado Para o advogado Wilton Luis da Silva Gomes, sócio do escritório Vilela, Silva Gomes & Miranda, não há risco quanto à segurança ou soberania nacional, seja na impressão de papel-moeda ou na confecção de passaportes. "Nestes contratos, deve haver a exigência de um rigoroso protocolo de segurança, assim como hoje já existe nos contratos com a Casa da Moeda. Desde que devidamente atendidos, inexiste qualquer risco carecedor de preocupação", declarou.... - 




https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/23/preco-do-passaporte-fim-do-monopolio-casa-da-moeda.htm?fbclid=IwAR2Xux4C-v0CfROLwLQKQ7kAw2f2b1X5UZqThAbnaBeo5LE-pR-bsN1KpjM

O Brasil é agora o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos

O Brasil é agora o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos


Número de estudantes internacionais nos Estados Unidos atinge nova alta de mais de 1.095 milhões


De acordo com o Relatório Open Doors de 2019, publicado hoje pelo IIE e pelo Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA, o Brasil é o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos, aumentando em 9,8%, o segundo maior aumento percentual de estudantes internacionais de qualquer país do mundo entre os anos letivos terminando em 2018 e 2019.  O número total de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos aumentou 0,5%, atingindo um recorde de 1.095.299 no ano letivo de 2018-2019, enquanto o número de estudantes americanos no exterior aumentou 2,7% em 2017-2018 em relação ao ano anterior.  Os Estados Unidos continuam a ser o principal destino de estudantes internacionais no mundo.  A mudança no número de estudantes americanos no Brasil aumentou drasticamente em 29,9% para 2.699 de 2017 a 2018.
Comemoração da Semana Internacional da Educação
O encarregado de negócios interino William Popp destacou a importância do estudo internacional para a Missão dos EUA no Brasil – “O intercâmbio educacional entre o Brasil e os Estados Unidos é uma prioridade para nós.  Estamos muito satisfeitos em ver aumentar o número de brasileiros que escolhem os Estados Unidos como seu destino de estudo preferido e esperamos que o crescimento em nossos intercâmbios educacionais continue.  Fortes parcerias entre instituições americanas e brasileiras como o EducationUSA, a Fulbright, a CAPES e outras ajudaram a tornar esse aumento possível.
A Missão dos EUA no Brasil celebrará a Semana Internacional da Educação, de 18 a 22 de novembro, com várias iniciativas e oportunidades para que os estudantes brasileiros aprendam mais sobre estudar nos Estados Unidos.  O EducationUSA sediará uma Feira Global virtual de Faculdades e Universidades no dia 20 de novembro, das 6h às 18h, disponível gratuitamente online no site EdUSA.CollegeWeekLive.com, e incluirá mais de 80 conselheiros de admissão em faculdades e universidades dos EUA e conselheiros do EducationUSA que oferecerão orientação sobre como estudar nos Estados Unidos.  Muito mais informações estão disponíveis em http://EducationUSA.org.brhttp://EducationUSA.state.gov e Facebook.com/EducationUSABR.
O EducationUSA também lançará o programa Oportunidades Acadêmicas, que nos últimos 13 anos beneficiou centenas de estudantes brasileiros carentes de alta excelência acadêmica para se candidatarem a cursos de graduação nos Estados Unidos com o objetivo de obter uma bolsa de estudos integral dessas instituições de ensino superior.  No dia 19 de novembro, o EducationUSA Brasil lançará o chamado para graduação com um Facebook Live às 16h no endereço https://www.facebook.com/EducationUSABR/. Muitas oportunidades de bolsas de estudo também podem ser encontradas na Fulbright Brasil: http://fulbright.org.br.  Mais informações estarão disponíveis no site da Embaixada: https://br.usembassy.gov.
Além disso, o EnglishUSA Tour, promovido pelo EducationUSA e pelo Serviço Comercial dos EUA, levará representantes de 25 universidades e institutos dos EUA a Belo Horizonte, 21 de novembro, e ao Rio de Janeiro, 23 de novembro, a fim de compartilhar informações sobre programas intensivos de inglês nos Estados Unidos. A entrada é gratuita. Registre-se aqui.
Resultados do Open Doors no Brasil
O número de estudantes brasileiros nos Estados Unidos aumentou 9,8%, para 16.059, depois de já ter aumentado 11,7% no ano anterior.  O Brasil é hoje o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos.
Os números do Open Doors no Brasil são fortalecidos pelo aumento do número de centros de orientação EducationUSA, que agora chegam a 41 centros em todo o Brasil, a maior rede EducationUSA do mundo.  O número de diplomas de ensino médio duplo em escolas brasileiras de ensino médio em parceria com escolas americanas de ensino médio onde os alunos recebem diplomas de ensino médio do Brasil e dos Estados Unidos nas principais cidades do país também está aumentando. Essa nova tendência já está contribuindo para aumentar o número de estudantes brasileiros que se inscrevem em cursos de graduação nos EUA, 5,6%. Novos programas preparatórios também estão chegando às escolas de ensino médio brasileiras, onde os estudantes se formarão com créditos de ensino superior dos EUA.
Resultados do Open Doors em todo o Mundo
Houve também um ligeiro aumento na mobilidade estudantil em todo o mundo para um novo recorde de 1.095.299 no total de estudantes nos Estados Unidos.  O número total de estudantes matriculados (estudantes de graduação, pós-graduação e não-graduação) diminuiu 1,6%, enquanto o número de estudantes internacionais que buscam oportunidades de emprego após seus estudos acadêmicos em Treinamento Prático Opcional (OPT) continua a aumentar (+2,1%).
Os locais de onde saíram mais estudantes internacionais e Estados anfitriões
Os lugares de onde saíram mais estudantes internacionais para os Estados Unidos foram China, Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Canadá, Vietnã, Taiwan, Japão, Brasil e México. Os cinco estados que mais receberam brasileiros nos Estados Unidos foram a Flórida, a Califórnia, Nova York, Massachusetts e o Texas.
Programas Acadêmicos e Níveis de Estudo
O Open Doors 2019 relata que mais da metade (51,6%) de todos os estudantes internacionais estudam nas áreas STEM, com um em cada cinco estudando Engenharia. Pelo quinto ano consecutivo, Matemática e Ciência da Computação foi o campo de estudo que mais cresceu (+9,4%).  Para o Brasil, 48,4% dos 16.059 estudantes nos Estados Unidos cursaram a graduação, 29,5% pós-graduação, 9,4% programas sem graduação e 12,7%, programas OPT.
Sobre o Open Doors
O Open Doors é publicado pelo Instituto de Educação Internacional (IIE), que colabora com uma série de parceiros, como empresas, governos e fundações em todo o mundo para projetar e gerenciar bolsas de estudo, estudo no exterior, treinamento da força de trabalho e programas de desenvolvimento de liderança.  O Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais (ECA) do Departamento de Estado dos EUA constrói relações entre o povo dos Estados Unidos e os povos de outros países por meio de intercâmbios acadêmicos, culturais, esportivos, profissionais e do setor privado, bem como de parcerias público-privadas e programas de orientação.  EducationUSA é uma rede do Departamento de Estado com mais de 400 centros de orientação de estudantes internacionais em mais de 170 países. No Brasil, existem 41 centros de orientação EducationUSA disponíveis em todo o país.  A rede promove o ensino superior americano para os estudantes, oferecendo informações precisas, abrangentes e atuais sobre as oportunidades de estudar em instituições de ensino superior credenciadas nos Estados Unidos.  Mais informações sobre o Open Doors em: http://iie.org/opendoors.

Brasileiros reduzem gastos em viagens internacionais

Brasileiros reduzem gastos em viagens internacionais


Os brasileiros reduziram os gastos em viagens internacionais em outubro, de acordo com levantamento do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (25). O total de gastos no mês foi de US$ 1,5 bilhão, o menor valor para outubro desde 2016 – US$ 1,4 bilhão.

O resultado representa um aumento de 13,23% em relação a setembro (US$ 1,3 bilhão). Já em relação à comparação com outubro do ano passado, a queda foi de 6,1%.

No acumulado de janeiro a outubro, os gastos dos brasileiros fora do País somaram US$ 14,8 bilhões, queda de pouco mais de 4% na comparação com o mesmo período de 2018 – US$ 15,4 bilhões.

A queda nos números tem uma explicação: a valorização da moeda norte-americana em relação ao real. O dólar comercial começou outubro com uma cotação acima de R$ 4,15 e fechou o mês próximo a R$ 4.

Apesar da variação negativa de 3,6%, o dólar continuou forte em relação ao real.
Já neste mês, o dólar voltou a subir e atingiu o recorde nominal desde a criação do Plano Real, em 1994, sendo vendido a R$ 4,2