sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

7 pegadinhas ‘turistongas’ que você tem de evitar em Nova York

7 pegadinhas ‘turistongas’ que você tem de evitar em Nova York

Fuja dessas atrações de Nova York como o diabo foge da cruz (ou encare com bem menos expectativas esse outro lado da cidade)



No voo de volta para Nova York, após quase um mês em São Paulo, fiquei pensando nas dicas que dei para os amigos que querem me visitar e que deveria compartilhar aqui. Talvez as mais úteis sejam sobre o que eu não faria na cidade. Ou até mesmo o que acho “obrigatório”, desde que as expectativas sejam baixas, bem baixas.

1. Inverno e alto verão em Nova York

Após morar na cidade durante todas as estações, não recomendo que ninguém me visite em janeiro ou fevereiro, os meses mais desesperadamente cinzas.
Neve é legal só no primeiro dia, depois pode atrapalhar bastante os seus passeios, por isso, vale a pena colocar na balança se não é melhor vê-la em uma estação de esqui do que em uma capital como Nova York.
Em compensação, meus meses favoritos são: maio, junho, início de julho, final de setembro, outubro e início de novembro. Clima mais ameno, dias mais longos, pessoas felizes nas ruas e uma programação cultural intensa.
Eu vou tentar fugir da cidade em agosto também, quando os termômetros batem até 40 graus e o clima úmido parece te deixar o tempo todo sujo e grudento. Pegar metrô nessa época é uma prova de resistência ou uma forma de tortura, você escolhe.

2. Times Square

Um alerta que sempre faço aos amigos é quanto a roubada de ficar hospedado na região da Times Square. Sim, eu sei, é sonho, é filme e é também um caos. Sair e chegar nessa vizinhança pode ser bem chato, já que o fluxo de carros e pessoas é muito grande sempre.
Outro problema é a poluição, visual e auditiva principalmente, mas não só. Sério, parece frescura, mas esse tipo de coisa te faz ficar mais cansado e mal humorado. E pra fechar, as opções gastronômicas dessa região não são das melhores e as chances de você cair em uma armadilha de turista são enormes.
Visite a Times Square um ou dois dias, mas se permita viver os bairros “de verdade” da cidade, garanto que você terá excelentes surpresas.

3. Táxi

Outra coisa que os filmes nos influenciam muito é a romantizar os táxis amarelinhos de NY. Eles ficam lindos nas fotos, é verdade, mas para mim é só isso.
Ainda é complicado se comunicar de forma eficiente e rápida com alguns motoristas, que são quase sempre estrangeiros – assim como nós, então, imagina a confusão! O trânsito imprevisível de NY não ajuda e a corrida sai quase sempre mais cara que em aplicativos como o Uber e o Via.
Eu já fiz um post todinho sobre os melhores meios de transporte em Nova York, onde você pode conferir como se locomover na cidade de forma mais barata e rápida.

4. Pizza por US$ 1

Sinceramente, não vejo como isso pode dar certo e as poucas experiências que tive com fatias de pizza muito baratas foram desastrosas – resultaram em horas de azia.
A história por trás do surgimento desses lugares, porém, é muito interessante e remete ao período da Grande Depressão, quando os norte-americanos não tinham dinheiro para comprar comida. Por isso foram criadas opções superbaratas de alimentação, como essa.
Eu sei que o Brasil está passando por uma crise, porém, se você embarca para Nova York nas suas férias, provavelmente, é porque conseguiu juntar um dinheirinho.
Logo, aconselho que invista um pouquinho mais e experimente apenas as pizzas em pedaço a partir de US$ 2,75, como no clássico Joe’s Pizza, ou por US$ 5, na maravilhosa Artichoke Basille’s Pizza. Você não vai se arrepender e, mais que isso, dificilmente gastará mais de US$ 10 em uma refeição.
Ah! Se quiser ver outras comidinhas boas e baratas, dê uma olhada nos posts do #nyc10orless no Instagram 🙂

5. A Estátua da Liberdade

Acho que ela compete com a Torre de Pisa o prêmio de atração mais broxante que eu já vi. A estátua é muito menor que os filmes – sempre eles -, fazem parecer, além de ser sem graça.
Mais que isso, os passeios de barco até ela, normalmente, demoram tempo o suficiente para você ficar entediado.
Ao optar por descer na ilhota da Estátua – que fica em New Jersey, não em Manhattan -, você vai perceber que, apesar da história bacana por trás da construção, que só existe graças a um financiamento coletivo encabeçado por Joseph Pulitzer em 1884, não há nada realmente muito interessante pra fazer lá. E provavelmente rolará mais tédio.
Meu conselho para os amigos é claro: vá lá ver, tire as fotos clichês (que eu amo), mas não gaste nada para isso, já que há uma balsa gratuita, para Staten Island, que passa bem pertinho da Estátua e ainda te permite ver um lindo skyline de Manhattan.



6. Central Park aos finais de semana


Essa é a menos roubada da lista, visto que é lindo ver o parque tão vivo e cheio de pessoas diferentes aos sábados e domingos. Porém, esse não é o melhor período, se você quiser tirar fotos com mais verde e menos gente ao redor.
Uma opção é seguir para a ponta norte do parque, no Harlem, frequentada mais por locais e com atrações bem interessantes, como o Conservatório.

7. Grandes redes de comida

Termino com essa polêmica, porque acho triste vir à Nova York e só tomar Starbucks ou passar boa parte do tempo comendo McDonald’s, Dominos ou outros restaurantes fast-food.
Não seja um turista preguiçoso nem avarento, é possível comer bem gastando menos, inclusive os clássicos americanos, como pizza e hambúrguer. E eu também já escrevi sobre isso, para você nem precisar ter o trabalho de procurar alternativas 😉
Falando muito sério, há todo um movimento na cidade para a valorização dos negócios locais, ou seja, que foram criados aqui e, normalmente, utilizam ingredientes mais frescos e de comércio justo – que não explora o trabalho das pessoas e é mais sustentável financeiramente e ambientalmente.
Conhecer esse outro lado de Nova York, através de seus restaurantes, mercados e pequenas cafeterias, pode ser muito divertido e saboroso, mais que isso, te fará ver um lado pouco conhecido pelas maiorias dos turistas.
Um luxo em uma cidade que recebe mais de 60 milhões de visitantes por ano!

Pensando em financiar um imóvel nos Estados Unidos? Saiba como funciona!

Pensando em financiar um imóvel nos Estados Unidos? Saiba como funciona!



Você já pensou em comprar um imóvel nos Estados Unidos? Será que é preciso um visto especial para isso? Será que o valor é acessível ou é possível financiar como no Brasil? Para entender melhor como funciona, o Dinheirama conversou com Pablo Farias, brasileiro naturalizado americano, que atua como corretor de imóveis de grande destaque no Estado da Flórida.
Pablo vive nos Estados Unidos desde 2006, quando se mudou juntamente com sua familia para o país e, desde então, auxilia os que buscam oportunidades no setor imobiliário. Saiba mais sobre o tema!

Primeiramente, poderia falar sobre as vantagens de se comprar um imóvel nos Estados Unidos? É possível encarar a compra como um investimento para quem quer diversificar?

Pablo Farias: Investir numa propriedade nos Estados Unidos é um investimento inteligente, principalmente se for bem assessorado por um profissional que busque compreender exatamente as necessidades de quem compra e seu foco de investimento, viabilizando uma compra que atenda aos seus anseios quanto à finalidade de uso, perspectiva de valorização e liquidez atual e futura. Diante da instabilidade da moeda e do cenário econômico no Brasil, dolarizar o patrimônio ao investir em território americano é uma forma de obter estabilidade e segurança.
Na região chamada grande Orlando, o grande foco de investimento brasileiro, há duas alternativas: a primeira seria a compra de uma propriedade de temporada, que pode ser alugada normalmente a partir de uma semana (7 dias), e também pode ser utilizada pela família durante as férias, mantendo-a alugada quando o investidor retorna ao Brasil.
A segunda alternativa seria a compra em locais residenciais, onde os contratos de alugueis devem obrigatoriamente ter prazo superior a 7 meses. Estes locais possuem escolas públicas melhores que os locais prioritariamente destinados a casas de férias, apresentam alta demanda de aluguel e probabilidade de valorização do investimento no curto e médio prazo.

Qualquer brasileiro pode comprar um imóvel nos Estados Unidos ou é preciso ter algum visto especial antes de fazer isso?

P.F.: O visto de turista é perfeito para realizar a compra de imóvel na Flórida.

Como funciona o pagamento? Existe uma entrada e o resto pode ser financiado? Quem financia e como são as taxas de juros?

P.F.: O pagamento é algo simples, mas obviamente as empresas que fazem remessas de valores entre Brasil e Estados Unidos solicitam dados que esclarecem a origem dos recursos enviados. Os financiamentos nos Estados Unidos para os estrangeiros são feitos por alguns bancos com valor de entrada a partir de 30% do valor total do imóvel, e os juros ficam normalmente na  faixa de 5 a 6%, mas podem ser alterados de acordo com perfil, comprovação de renda e valor pago pelo do comprador na entrada, quando superior ao mínimo requerido de 30%. O Sistema de arrecadação dos juros e valor principal (saldo devedor sem juros) é muito parecido com a “tabela price” conhecida dos brasileiros, ou seja, maior a porcentagem de juros e menor porcentagem do principal é coletada na etapa inicial dos anos de financiamento e isso vai alterando gradativamente.

Como funciona o pagamento em si?

P.F.: O comprador do imóvel não paga nada diretamente ao corretor e, caso financiado, o comprador também não paga nada diretamente ao agente de financiamento. O pagamento deve ser feito somente numa conta em “juízo” (Escrow) do cartório americano, que deve distribuir estes recursos. Antes de transferir, confirme todos os dados bancários recebidos nas instruções de depósito (wire instructions) e sempre conte com suporte de seu corretor para te auxiliar em todas as etapas.
Por este motivo, sempre esclareço aos seguidores de minhas redes sociais e potenciais clientes para que nunca depositem dinheiro diretamente para qualquer pessoa ou empresa. De igual modo, sempre digo para que trabalhem com um corretor que forneça atendimento personalizado em todas as etapas do processo sem qualquer custo, desde encontrar um imóvel exatamente como deseja, até o suporte em todos os trâmites burocráticos.

Qual o perfil de quem consegue receber financiamento? Que tipo de comprovação de renda é aceita?

P.F.: Financiamento para estrangeiros (foreign National) não é garantido apenas pelo capital que você possui, mas principalmente por sua capacidade de comprovação de renda. O comprador não deve comprometer mais do que 30% da renda com a prestação do imóvel. Alguns bancos exigem o imposto de renda e outros não, normalmente se requer cartas de um contador como documento suficiente para essa comprovação.
Você não tem custo com o Agente de Financiamento. Os custos extras da compra de um imóvel financiado são restritos à faixa de 6% do valor da propriedade, referente às taxas de cartório “closing costs”. Cabe ressaltar que pessoas politicamente expostas (membros do executivo e legislativo normalmente) não podem fazer financiamento nos EUA.
Por fim, quanto ao financiamento, sempre oriento que tomem todo o cuidado no envio dos documentos do financiamento. Sempre verifiquem se a pessoa que vai recebê-los é ou trabalha para um agente de financiamento devidamente licenciado nos EUA.

Poderia, apenas a título de curiosidade para os leitores, dar alguns exemplos de valores de imóveis por lá?

P.F.: Imóveis novos, com base no mês de janeiro de 2019, iniciam nos valores listados abaixo. Ressaltando se tratarem de áreas residenciais, com excelente infraestrutura, perspectiva de valorização e bom índice de liquidez, como por exemplo, a cidade de Winter Garden na parte dos famosos projetos Horizon West:
– Casa geminada (Townhouse): A partir de US $ 270 mil.
– Casa em terreno separado (Single Family) sem quintal e garagem nos fundos:
A partir de US $ 300 mil.
– Casa em terreno separado (Single Family) com quintal e garagem na frente: 
A partir de US $ 350 mil.


Link de Pablo Farias

91% dos brasileiros têm vontade de deixar o país para trabalhar no exterior

91% dos brasileiros têm vontade de deixar o país para trabalhar no exterior




Estados Unidos, Canadá e Portugal são os países mais desejados

Amaioria dos profissionais brasileiros tem interesse em deixar o país para morar e trabalhar fora — mas quer ter um emprego garantido antes de tomar a decisão. É o que mostra um estudo da companhia de recrutamento e seleção Talenses, que também revela as diferenças entre expectativas e realidades vividas por quem vai morar fora para trabalhar.
A pesquisa foi respondida por 1.470 profissionais brasileiros, dos quais 1.239 vivem no Brasil e 231 no exterior. Entre o primeiro grupo, 91% afirmam ter vontade de se mudar em busca de uma oportunidade de trabalho

Para 61% deles, ter a garantia de um emprego no exterior é o fator mais determinante para a mudança. 80% demonstram o interesse em trabalhar formalmente em uma empresa, embora 32% afirmem que se mudariam para exercer trabalhos temporários e sem exigência de formação — como os de babá ou de serviços de limpeza. 
Apesar da importância dada à vida profissional, o sonho de viajar e conhecer novas culturas é o principal (35%) motivador para deixar o Brasil. A crise e o desemprego aparecem em segundo (25%), seguidos pela falta de perspectiva de crescimento profissional (22%). Estados Unidos, Canadá e Portugal são os países mais desejados pelos brasileiros.
A habilidade com o idioma é apontada pela maioria (38%) dos profissionais como a competência essencial para conseguir uma vaga no exterior. Apontada por 29%, a flexibilidade em relação à cultura e às diferenças foi a segunda habilidade mais destacada.
Expectativa x realidade
O resultado contrasta com a realidade vivida pelo grupo de profissionais que já deixou o país para morar fora. Questionada sobre qual foi a competência mais importante para se dar bem no exterior, a maior parte do grupo (34%) apontou a flexibilidade. A resiliência aparece em segundo (27%) e o idioma, em terceiro (25%).
A adaptação à cultura local e a barreira do idioma foram as principais dificuldades relatadas entre o grupo — por 48% e 29% dos respondentes, respectivamente. Já os problemas com o visto e documentação e a saudade dos familiares e amigos foram os motivos mais apontados para uma eventual volta ao Brasil. 
Dos residentes no exterior entrevistados, 78% estão empregados na sua área de formação. 77% trabalham formalmente em uma empresa, enquanto 13% têm um negócio próprio. A maioria (90%) se diz satisfeita com a mudança.



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Aeroporto dos EUA sozinho tem mais passageiros que todas aéreas brasileiras...

Aeroporto dos EUA sozinho tem mais passageiros que todas aéreas brasileiras...

O Brasil teve no ano passado 103 milhões de passageiros, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Apesar da alta, o número não é tão grande assim. Um aeroporto dos Estados Unidos sozinho tem mais passageiros que todas as companhias aéreas brasileiras somadas. No último ano, o aeroporto de Atlanta (Geórgia, EUA) registrou um movimento de 107,4 milhões, ou 4% a mais que as aéreas brasileiras. O aeroporto de Atlanta é o mais movimentado do mundo desde 1998. Ele foi o primeiro aeroporto do mundo a atingir a marca de 100 milhões de passageiros. Em 2015, movimentou 101,5 milhões de passageiros. Naquele mesmo ano, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 

Com o agravamento da crise econômica no Brasil, o movimento de passageiros no país registrou, em 2016, uma queda de mais de 7%. O número de passageiros se recuperou nos dois anos seguintes, mas ainda não foi o suficiente para que todas as companhias aéreas brasileiras somadas conseguissem transportar mais passageiros que apenas um aeroporto dos Estados Unidos. O segundo aeroporto mais movimentado do mundo, o aeroporto de Pequim (China), também tem número de passageiros semelhantes ao registrado em todo o Brasil. O terminal ainda não divulgou os dados finais de 2018, mas havia anunciado em 28 de dezembro que naquele dia atingira pela primeira vez a marca de 100 milhões de passageiros... - 

Por que o aeroporto de Atlanta é o mais movimentado do mundo? O aeroporto não fica em uma grande metrópole americana, mas é bem localizado. Cerca de 80% da população dos Estados Unidos está a apenas duas horas de voo de Atlanta, e há facilidade para voos internacionais. O aeroporto tem voos para 150 destinos dentro dos Estados Unidos e 75 destinos internacionais, de 50 países. Em média, são cerca de 2.700 pousos e decolagens todos os dias com 275 mil passageiros diários. O aeroporto de Atlanta é o principal hub (centro de conexão de voos) da companhia aérea Delta. A empresa responde por 73,7% de todos os passageiros que circulam pelo aeroporto.... 



https://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/aeroporto-eua-mais-passageiros-que-aereas-brasileiras/?fbclid=IwAR2JQs0CWlGFFejP3Yuo2i20hvvCgmQQNg9KpTS3okb9bwRy4q8bcodiSME


Canadá abre inscrições para brasileiros que querem morar e trabalhar lá

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Há 400 vagas para os profissionais brasileiros nesta missão presencial de recrutamento para cidade de Québec no Canadá

Como trabalhar nos Estados Unidos: tudo que você precisa saber

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Entenda quais os tipos de visto, como conseguir o Green Card e onde procurar emprego








Como trabalhar nos Estados Unidos: tudo que você precisa saber - InfoMoney
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

RONALD REAGAN: UM GRANDE LÍDER

RONALD REAGAN: UM GRANDE LÍDER


Ronald Wilson Reagan foi um ator e político norte-americano, o 40.º presidente dos Estados Unidos. Ele nasceu no dia 6 de fevereiro de 1911, em Tampico, Illinois. Deixou como legado coisas incríveis, como a recuperação da economia americana e a derrocada do império soviético e da Alemanha comunista. Em homenagem a este que foi o melhor presidente americano da era moderna, segue um texto meu antigo com base na biografia escrita por Dinesh D’Souza:
Reagan: um grande líder
“Liberdade é uma das mais profundas e nobres aspirações do espírito humano.” (Ronald Reagan)
No dia 5 de Junho de 2004, falecia aquele que foi talvez o melhor presidente moderno que os americanos já tiveram. Ronald Reagan tinha muitas falhas, sem dúvida, e errou em alguns pontos durante seu governo. Mas o resultado líquido é altamente positivo, especialmente no que concerne à recuperação tanto da economia como da moral do povo. Não custa lembrar que ele assumiu a presidência após os catastróficos anos de Jimmy Carter, numa era de estagflação por conta dos excessivos gastos do governo, prejudicada ainda mais pela crise do petróleo. O objetivo aqui é resgatar um pouco da história desse grande líder que a América teve. Utilizo como principal fonte a excelente biografia de Dinesh D’Souza, que mostra justamente como um homem comum se tornou um líder extraordinário.
De família pobre e com pai alcoólatra, Reagan teve uma infância difícil. Mas ainda assim aprendeu valores básicos, como a crença nos direitos individuais, a desconfiança da autoridade estabelecida, a capacidade de manter uma postura positiva mesmo diante de más notícias e uma autoconfiança derivada da noção de que o conhecimento mais importante está em distinguir o certo e o errado. Ele não usou sua infância difícil como justificativa para posar de vítima, e sim para aprender lições e superar os obstáculos na vida. Um traço importante de sua personalidade que veio a ser muito útil depois era não se importar muito com quem fica com os créditos de uma boa ação, e sim com a ação em si. A potencialidade humana tende ao infinito quando não nos importamos com os créditos de nossos atos corretos, quando estamos mais focados em fazer o certo do que receber aplausos da platéia. Reagan era assim, e tinha uma frase com essa mensagem em seu escritório durante seu mandato.

Um dos grandes méritos de Reagan, que havia sido ator, era a simplicidade de sua linguagem, a forma direta e objetiva com a qual expressava suas idéias. Não por acaso os “intelectuais” detestavam Reagan, considerado um idiota por boa parte da elite americana. Em 1981, por exemplo, falando para estudantes, ele foi categórico ao afirmar que o ocidente iria dispensar o comunismo como um capítulo bizarro da história humana, cujas últimas páginas estariam naquele momento sendo escritas. Isso foi dito numa época em que muitos desses “intelectuais” ainda defendiam o regime comunista. Reagan era um sujeito objetivo e sincero, e tachou de “império maligno” a União Soviética, o que mais tarde ficou evidente ser o caso. Ele era capaz de separar com clareza o certo do errado, algo que muitos relativistas ainda hoje condenam. Sua convicção moral o afastou muitas vezes do pragmatismo presente no mundo da política. Ele não costumava contemporizar muito com o lado podre, ainda que se visse forçado a escolher o ruim para evitar o péssimo de vez em quando. Ele pode ser considerado uma espécie de visionário, focando no futuro enquanto todos pensavam no imediato.
Apesar de divorciado, Reagan sempre enfatizou muito a importância dos valores familiares. Para Dinesh, ele conquistou a afeição do povo americano por parecer um sujeito comum, e o povo se identificava com ele. Por oito anos consecutivos, a pesquisa da Gallup mostrou Reagan como o homem mais admirado no país, e quando ele deixou o cargo de presidente, sua taxa de aprovação estava em 70%, a mais alta de qualquer presidente americano moderno. Sua característica de grande comunicador, somada ao sucesso econômico, explicam boa parte dessa popularidade também.
Sua política econômica ficou conhecida como “Reaganomics”, e consistia basicamente em redução de impostos, desregulamentação e maiores gastos com defesa. Quando assumiu o poder, a inflação estava em dois dígitos, próxima dos 12% ao ano. A firme atuação de Paul Volcker no Federal Reserve, apoiada por Reagan, foi fundamental para conter a espiral inflacionária. Houve uma fase necessária de ajuste, como a ressaca inevitável de um bêbado, mas logo depois o país entrou num período de sete anos de crescimento ininterrupto. A retomada do crescimento econômico gerou quase 20 milhões de novos postos de emprego, e Reagan dizia que não há melhor programa social que o emprego.
O propósito de um programa de governo deveria ser justamente eliminar a necessidade de sua própria existência, o oposto do que ocorre no assistencialismo do welfare state. O objetivo de seu governo era criar um ambiente estimulante para a energia criativa dos empreendedores. Uma de suas primeiras medidas foi acabar com o controle de preços da gasolina, vigente por uma década. Isso contribuiu muito para o fim da crise de energia. Ele condenava o protecionismo, considerando a abertura comercial uma grande força americana, enquanto muitos temiam a “invasão” dos produtos importados. O grande erro econômico de Reagan foi não ter cortado os gastos públicos. Na verdade, a dívida pública triplicou durante seu mandato. Este foi, sem dúvida, seu grande pecado como presidente, ainda que seja muito mais fácil criticar do que fazer.
Quando seu plano estratégico de defesa na guerra fria foi anunciado, seus críticos logo o apelidaram de “Guerra nas Estrelas”, por causa do famoso filme de mesmo nome. No entanto, o tempo mostrou que o plano fazia sentido, e os soviéticos ficaram pressionados por não terem a menor condição de acompanhar a escalada de investimentos militares. Isso fez com que Thatcher concluísse que Reagan venceu a guerra fria sem disparar um único tiro. Quem credita Gorbachev em vez de Reagan pelo colapso comunista o faz ou por má fé ou por ignorância. O líder soviético, apoiado pelo Politburo, objetivava, na verdade, salvar o regime falido. Foi Reagan que, com seu programa militar, colocou de vez um ponto final na guerra fria, levando à queda do muro de Berlim em 1989, assim como à democratização de várias ditaduras, principalmente na América Latina. Reagan deu o empurrão final no regime que vinha desmoronando por suas próprias falhas intrínsecas.
O grande tema abordado freqüentemente por Reagan era a intromissão e incompetência do governo, além de sua completa inabilidade para resolver os problemas das pessoas. Para ele, o approach do governo na economia poderia ser resumido assim: “Se algo se move, taxe-o; se ele continua se movendo, regule-o; e se ele parar de se mexer, subsidie-o”. Um governo central grande era visto por ele como um grande obstáculo para a liberdade, e um instrumento ruim para garantir a justiça. A lição que ele extraía da era moderna é que colocar poder demais nas mãos do Estado coercitivo era muito perigoso. Ele se opunha ao coletivismo comum de seu tempo. Não é possível controlar a economia sem controlar as pessoas, e Reagan entendia isso. Os elevados impostos e a burocracia incompetente foram seus grandes inimigos internos, enquanto o comunismo era seu alvo externo.
Reagan fazia analogias simples, mas que passavam bem sua mensagem. Certa vez ele comparou o governo a um bebê, com um canal de alimentação com apetite enorme de um lado e nenhum senso de responsabilidade do outro. Em sua gestão, tentando melhorar a eficiência do governo, tentou colocar as melhores pessoas no comando e delegar autoridade. Sua equipe era formada por pessoas que muitas vezes nem mesmo compartilhavam de suas visões gerais, e para Reagan, era importante que o funcionário tivesse que ser persuadido a ir para o governo, em vez de ser alguém em busca de um cargo público. Era um homem de ação, e por tudo isso somado, foi sem dúvida um grande líder.
Não obstante seus defeitos como pessoa e seus erros enquanto presidente, Ronald Reagan merece respeito e admiração por todos aqueles que defendem a liberdade individual. Recordar de suas principais mensagens e aprender as lições básicas que ele tentou passar é a melhor homenagem que pode ser feita a Reagan nessa data.


Ingressos para Militares nos parques de Orlando

Ingressos para Militares nos parques de Orlando



Nunca vi um país tão patriota como os EUA. É visível a tamanha gratidão e respeito que os americanos tem pelas Forças Armadas do país. A cada chegada no aeroporto, a cada ida em um local público, os militares são recebidos com aplausos.


  

SeaWorld Parks

Temos como exemplo o SeaWorld, acredito que muitos já devem ter visto uma homenagem por parte dos funcionários aos militares que estavam presentes no parque. Já presenciamos antes do show One Ocean começar, muitos militares ativos ou até veteranos, sendo saudados e aplaudidos pelo público a pedido dos próprios treinadores do parquecomo forma de honra e agradecimento pelo tempo de serviço
Waves of Honor é um programa que permite que qualquer reservista militar ativo ou reservista dos EUA, ou Guarda Nacional receba uma entrada gratuita por ano para o SeaWorld®, Busch Gardens® ou Sesame Place® para militares e até três dependentes diretos. Os membros do serviço e seus dependentes diretos devem ter um ID militar ativo válido para participar. Membros da reserva inativos, em espera e aposentados, aposentados militares, trabalhadores da Marinha Mercante dos EUA e do Departamento de Defesa civil não são elegíveis para o programa.

Walt Disney World e Universal Orlando Resorts

Walt Disney Worldtodos os dias as 17h, faz uma cerimônia patriótica com a bandeira americana. Os visitantes do parque recitam o juramento à bandeira e ouvem o som dos trompetes anunciando a retirada nesta tradição que se repete diariamente. Assista à bandeira dos EUA ser arriada enquanto a banda marcial toca o hino nacional “Star Spangled Banner”. Integrantes da Color Guard retiram e dobram a bandeira enquanto os Visitantesparticipam no coro, entoando “God Bless America”. A bandeira é então entregue a um veterano convidado especial, seguida por uma pequena procissão pela Main Street, U.S.A.A cerimônia é um tributo, um gesto de agradecimento aos veteranos pelo serviçosacrifício e dedicação para proteger o país.

Ao contrário do SeaWorld, a Walt Disney World e a Universal Orlando Resorts não fornecem venda de ingressos para militares pelo site oficial. Sendo assim, os ingressos promocionaispodem ser adquiridos nos pontos de vendas para militares dos EUA. Um dos lugares mais procurados é a Navy Exchange, do qual falaremos no próximo tópico.


NAVY EXCHANGE

Navy Exchange é uma cadeia de lojas de varejo de propriedade e operada pela Marinha dos Estados Unidos sob o Comando de Serviço de Troca da Marinha (NEXCOM). Oferecem produtos e serviços com desconto para militares e familiares. O único diferencial de outras lojas é que não cobram o imposto sobre vendas – em Orlando é de 6.5%. Os militares brasileiros (Exército, Marinha e Aeronáutica) também possuem descontos nos ingressos dos parques e outras atrações de Orlando. São permitidas compras de até 5 ingressos1 para o próprio militar e para outras 4 pessoas.
É obrigatória a presença do militar durante a compra, é necessário levar a carteira funcional e o passaporte.