sábado, 4 de janeiro de 2020

Dicas para não ser barrado nas alfândegas de imigração

Dicas para não ser barrado nas alfândegas de imigração


Saiba como se portar na hora de passar pela imigração nos aeroportos e fronteiras de outros países e veja que documentos são importantes para levar consigo

Passagens aéreas compradas, reserva no hotel confirmada e roteiro de passeios escolhido. Tudo pronto para viajar, certo?
Pois todo cuidado é pouco na hora de passar pela imigração nos aeroportos. Veja dicas de como transpor sem sobressaltos os postos de controle e saiba como adequar o comportamento à circunstância em que você se encontra. Veja ainda como proceder caso seja barrado, saiba quais seus direitos e a quem recorrer:

Dicas para passar pela imigração

  • O passaporte precisa ter, pelo menos, seis meses de validade a partir da data de embarque. Há exceções, como os Estados Unidos, que desobrigam o viajante brasileiro a ter um passaporte com validade mais extensa. Neste caso, o Brasil faz parte do Six-Month Club, uma lista criada pelo governo dos EUA. Nela, os viajantes portadores de passaportes dos países listados podem entrar no país com passaporte que tenha validade menor de seis meses, desde que a data de retorno ao país de origem ainda esteja dentro do período em que o documento continua válido.
  • Alguns países, como, por exemplo, a Austrália, a África do Sul e a Tailândia, exigem dos brasileiros o Certificado Internacional de Vacinação ou a profilaxia contra a febre amarela, que deve ser tomada, pelo menos, 10 dias antes da viagem. Consulte se o país para o qual você está se dirigindo faz essa exigência.
  • Nos voos com conexões, é preciso certificar-se a respeito da documentação exigida nos países onde precisa tomar os aviões. Caso contrário, o viajante pode ficar preso em uma sala enquanto aguarda o embarque ou nem poderá desembarcar no aeroporto e perderá os voos sem direito a reembolso;
  • Tente não fazer muito barulho enquanto espera para ser atendido pela imigração;
  • Vá sozinho ao balcão de atendimento, exceto se compartilhar documentos (como voucher do hotel, seguro, passagens), ou se estiver com filhos ou irmãos pequenos.

Dicas para você evitar ser barrado na Europa

A maioria dos países europeus adota critérios semelhantes para admitir os turistas em seus territórios, já que o ingresso em um deles permite a livre circulação nos outros (o que deve mudar com o decorrer do processo do Brexit). Para viagens com duração de até três meses, o visto não é exigido. Veja que medidas tomar para evitar ser barrado em aeroportos europeus:
  • É obrigatório fazer um seguro-viagem internacional, com cobertura no valor mínimo de 30 mil euros;
  • Para comprovar que pode bancar sua estada, tenha, pelo menos, € 60 em espécie para despesas diárias, além de um cartão de crédito internacional;
  • Caso vá se hospedar em hotel, imprima o comprovante de reserva paga, ou salve o print. Se a ideia é ficar na casa de amigos ou familiares, convém levar uma carta-convite assinada por quem irá hospedá-lo;
  • Leve as passagens aéreas e bilhetes de trem já comprados;
  • Para se sentir mais seguro, leve a reserva da passagem de volta impressa, comprovantes de renda e documentos que comprovem o vínculo com o Brasil, como carteira profissional e certidão de casamento;
  • Antes da viagem, consulte o consulado ou embaixada do país que desembarcará na Europa para obter informações atualizadas;
  • Os agentes migratórios locais conferem a documentação e podem entrevistá-lo. Responda as perguntas de forma objetiva e clara. Eles também avaliam o número de malas, a situação de emprego no Brasil e a propriedade de bens.

Foi barrado na imigração? Veja o que fazer

  • Todo turista barrado na imigração tem direito a saber quais os motivos e a telefonar para o representante do Consulado do Brasil no país (veja aqui a lista de telefones para emergências de brasileiros no exterior) ou para o Núcleo de Assistência aos Brasileiros, um setor do Ministério das Relações Exteriores. Telefones: (61) 2030-8804 | (61) 2030-8805 | (61) 2030-6175 | (61) 2030-6763;
  • Se não conseguir se comunicar no idioma local ou em inglês, peça a presença de um intérprete. Muitos lugares não têm agentes que entendam português, mas é provável encontrar alguém que fale espanhol;
  • Enquanto estiver sob a guarda da imigração estrangeira, o turista tem direito a se alimentar, beber água, acesso a banheiro e meios de comunicação;
  • Não é permitido ficar retido no aeroporto por mais de 48 horas e seus documentos devem ser devolvidos após a liberação ou no embarque de regresso ao Brasil.

Visto H2B: saiba como trabalhar nos Estados Unidos

Visto H2B: saiba como trabalhar nos Estados Unidos



Saiba como conseguir um visto para trabalho temporário nos Estados Unidos e quais as profissões que se encaixam nessa categoria de visto.
Trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros. Atualmente cerca de 44 milhões de pessoas são imigrantes nos Estados Unidos, o que representa 13,7% da população do país (328,5 milhões de habitantes), segundo dados do Censo de 2017. Se você planeja fazer um trabalho temporário nos Estados Unidos e quer conhecer o país, hoje vamos te contar como funciona o visto H2B para os Estados Unidos.

Trabalhar nos Estados Unidos

Trabalhar de maneira temporária nos Estados Unidos legalizado é uma das formas de ter uma experiência internacional e ver se você se adapta morando fora do país. Depois de já estar nos Estados Unidos com visto, é possível mudar o status dele junto aos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA.
A mudança de status de visto deve ser feita antes do seu visto H2B expirar.
O visto H2B permite que as empresas norte-americanas contratem trabalhadores de fora do país para fazerem trabalhos e serviços temporários. O limite de estrangeiros para esse tipo de visto é de 66 mil por ano. O trabalho é não-agrícola.
O processo é mais simples do que um pedido de visto permanente no país e a empresa deve apresentar a necessidade de novos colaboradores para uma determinada época do ano. Como por exemplo, durante o inverno nas estações de ski do país ou no verão dos resorts e parques temáticos.

Etapas do processo

Confira as etapas do processo do visto H2B:
  • Pedido de certificação do trabalho temporário no ALC (Alien Labor Certification) do Departamento de Trabalho (pelo menos 60 dias antes do início da função);
  • Espera da aprovação do governo;
  • A empresa deve protocolar junto ao BCIS dos Estados Unidos.
Os salários pagos aos trabalhadores com esse tipo de visto para os Estados Unidos devem ser o mesmo pago aos demais funcionários da empresa que tenham as mesmas qualificações e tempo de experiência.

Tempo de duração do contrato

O tempo de duração do contrato H2B para trabalhar nos Estados Unidos é de 5 a 10 meses, mas podem ser renovado por até 3 anos. A demanda da oferta do emprego depende do empregador e da época do ano.

Empresas que contratam estrangeiros nos Estados Unidos

Diversas empresas norte-americanas contratam estrangeiros com esse tipo de visto. As áreas com mais vagas para trabalhos temporários nos Estados Unidos são em parques temáticos, resorts, hotéis, estações de ski, redes de restaurantes e empresas de construção civil. Conheça algumas das empresas:
  • Fix Flags (parques temáticos);
  • Disney;
  • SeaWorld;
  • Universal;
  • Epcot;
  • Four Seasons Resort;
  • Marriott Vacation Club;
  • Lost Tree Club;
  • Squaw Valley & Alpine Meadows;
  • Snowshoe Mountain Resort;
  • Vails Resorts Retail;
  • Whitetail Ski Resort;
  • Caux Internacional Group;
  • Sorrel River Ranch Resort;

Estrangeiros nos Estados Unidos

De acordo com o Censo de 2017, os latinos-americanos já não são maioria entre os estrangeiros nos Estados Unidos. Atualmente os asiáticos representam 41% do número de estrangeiros nos Estados Unidos, seguidos dos latinos com 39%.
Destes imigrantes que chegam para morar nos Estados Unidos, 45% já possuem Ensino Superior completo, um número bem maior que nos anos anteriores.
De acordo com dados do Jornal do Brasil, o estado que mais registrou um crescimento de imigrantes foi o estado de Dakota do Norte. O aumento foi de 87% em relação ao ano de 2010.
Já os destinos mais tradicionais para os imigrantes morarem nos Estados Unidos são a Califórnia e o estado de Nova York, por conta da legislação que protege os imigrantes e as oportunidades de emprego.

Pedido de visto junto ao Consulado dos Estados Unidos

O pedido do visto H2B como trabalhador temporário deve ser solicitado junto ao Consulado dos Estados Unidos no Brasil (após ter sido aprovado pela empresa norte-americana). A taxa do visto H2B para trabalhar nos Estados Unidos é de US$ 100,00.
O seu cônjuge (esposa ou esposo) e filhos não casados (menores de 21 anos) também podem solicitar um visto (H4) para acompanhar você para morar nos Estados Unidos, mas para isso, você terá que provar que tem como manter financeiramente sua família por lá (uma política bem normal na maioria dos países).
Importante saber que antes de aplicar para qualquer emprego nos Estados Unidos, você deve ter um passaporte brasileiro (ou do seu país se origem) válido com pelo 6 meses antes do prazo vencer.


Visto americano de 10 anos: é hora de conferir se vai vencer e como renovar

Visto americano de 10 anos: é hora de conferir se vai vencer e como renovar

Primeiros vistos de 10 anos expiram agora em 2020; consulado prevê movimento ainda maior
RIO - Em 2020, completam-se dez anos desde que o visto  americano de turismo e negócios (B1/B2) passou a ter validade de uma década - o dobro do período anterior. Na época, a novidade levou milhares de pessoas a solicitarem a autorização, mais precisamente 517 mil. Foi um aumento de 16% em relação ao ano anterior.
- Muita gente correu para renovar logo o seu pensando no aumento deste prazo, já que não é preciso estar com o visto vencido para pedir um novo - explica a oficial consular Amanda Roberson, do Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.
Com tanta gente tirando o visto em 2010, 2020 será o ano em que grande parte renovará o seu documento. A expectativa é de que o movimento seja grande nos consulados brasileiros. Isso porque, desde que o visto foi ampliado, o número de solicitantes sobe ano a ano: em 2011, foram 790 mil vistos. Em 2014, o número chegou a um milhão pela primeira vez.
Com isso, a oficial recomenda que os solicitantes busquem suas renovações o mais rapidamente possível para que a viagem não seja prejudicada, já que, junto com as renovações, mais de um milhão de pessoas  poderão estar solicitando o seu documento.
Além disso, há um aumento natural no número de requisitantes perto das férias e feriados, como Carnaval e Páscoa então, é bom estar atendo às datas de viagem para não correr o risco de enfrentar longas filas.
- Como estamos esperando um aumento significativo nas solicitações,  fazemos um apelo para que os pedidos sejam realizados com o máximo de antecedência possível, exatamente porque já vale fazer a requisição antes mesmo do visto expirar. Por exemplo: se o seu documento vence no final do ano que vem, já vale a pena solicitar um novo, mesmo ainda faltando tempo para expirar.
Um dos principais erros cometidos pelos brasileiros é o preenchimento equivocado do formulário. Isso faz com que muitos acreditem que é necessário contratar um despachante, ou algum agente mediador, para realizar essa parte mais burocrática do processo. Amanda alerta que os consulados não trabalham oficialmente com quaisquer desses profissionais.
- Inclusive, nós recomendamos que os solicitantes preencham eles mesmos os dados, o que garante que as informações ali estarão corretas. Dados conflitantes podem prejudicar o candidado na hora da entrevista com o agente consular.

Como renovar e dicas para a entrevista

O  processo para renovação do visto é o mesmo desde 2010, esclarece Amanda. Para solicitar é preciso preencher o DS160 no site oficial. Após o envio do formulário, é necessário pagar a taxa, no cartão de crédito, de US$ 160(cerca de R$ 650). Após aprovação, agendar ida a algum dos Centros de Atendimento aos Solicitantes de Visto (CASV) para entrega dos documentos oficiais (como passaporte). Após essa etapa, a entrevista é marcada. É lá que o visto será (ou não) aprovado.
- Há casos em que não é preciso fazer a entrevista, mas não são a maioria. O que aconselhamos é que o brasileiro apresente ao oficial consular provas de seu vínculo com o país, demonstrando que vai voltar. Daí, vale desde contratos de imóvel, carteira de trabalho, extratos bancários. Nem sempre o entrevistador vai pedir para mostrar os papeis, mas é bom levá-lo.
Outra informação importante:é proibido entrar com eletrônicos nos consulados e na embaixada.

Curiosidades

Pessoas com o visto em dia e vão visitar parentes ou amigos no Natal costumam ter uma dúvida em comum: pode levar presente embrulhado? A inusitada pergunta, segundo Amanda, é uma das principais dúvidas dos viajantes brasileiros nessa época do ano. E a recomendação é mesmo evitar levar o regalo empacotado.
- Isso pode dificultar na hora da alfândega, quando os viajantes podem ser solicitados que abram as malas para conferência de mercadoria. O ideal é não levar nada já embrulhado. Também é muito comum que as pessoas queiram levar alimentos típicos daqui. Em geral, não é recomendável, mas vale consultar no site oficial o que é ou não permitido, para não correr o risco de ter os produtos descartados.

Entenda

Em 2010, a Missão Diplomática dos EUA no Brasil começou a emitir vistos com validade de 10 anos para cidadãos brasileiros. A demanda de vistos continuou a crescer nos anos seguintes, com a emissão de: 790 mil vistos em 2011; 972 mil em 2013 e 1.075 milhão em 2014.


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Passaporte, que custa R$ 257, pode ficar mais barato com fim de monopólio?...

Passaporte, que custa R$ 257, pode ficar mais barato com fim de monopólio?... 

A Casa da Moeda é hoje a empresa pública no Brasil que produz passaportes, moedas, cédulas e selos postais e fiscais federais. Com o fim do monopólio e a concorrência de outras empresas, o governo deve reduzir seus custos com esses serviços. Será que pode ficar mais barato para o brasileiro tirar passaporte? Atualmente, a taxa para tirar passaporte comum é de R$ 257,25. O UOL ouviu especialistas para saber se este valor pode cair para o cidadão.... -

Se houver redução, deve ser pequena "A proposta é que exista um sistema de livre concorrência em que outras empresas fabriquem papel-moeda e passaporte para o Brasil. Com uma provável redução de custo [de produção], haveria, possivelmente, uma diminuição do preço final, mas ainda é tudo especulação. Tudo é muito vago, não há informações de custo", afirmou José Geraldo Soares de Mello Jr, especialista em economia monetária e professor da Faap (Faculdade Armando Alvares Penteado), em São Paulo. Leonardo Freitas, CEO e sócio-fundador da consultoria Hayman-Woodward Global Mobility Services, especializada em internacionalização de empresas e imigração, acredita que haverá redução de preço para os brasileiros, mas pequena. "As pessoas não devem esperar uma super diminuição do preço cobrado pelo documento, e sim uma redução razoável", afirmou. O governo afirmou que ainda não há uma estimativa de quanto será a redução de custo, mas, segundo Freitas, especula-se que fique entre 15% e 20%. Qual o custo para produzir um passaporte? "A forma como hoje este documento é produzido faz com que cada passaporte emitido custe aproximadamente R$ 100 para o governo", segundo Freitas. A reportagem questionou a Casa da Moeda e a Polícia Federal. A Casa da Moeda informou que não fornece essas informações "porque elas se referem ao contrato com a Polícia Federal, nossa cliente" e que o preço não é definido pela empresa. A Polícia Federal não respondeu.... -

Mudança não é para já Soares de Mello disse que a ideia do governo é baratear os custos de produção da moeda e do passaporte, mas que esse processo deve levar um tempo. "Não é uma coisa para já. A ideia é começar pela moeda, e a previsão para o passaporte é a partir do final de 2023", afirmou. Não há risco, diz advogado Para o advogado Wilton Luis da Silva Gomes, sócio do escritório Vilela, Silva Gomes & Miranda, não há risco quanto à segurança ou soberania nacional, seja na impressão de papel-moeda ou na confecção de passaportes. "Nestes contratos, deve haver a exigência de um rigoroso protocolo de segurança, assim como hoje já existe nos contratos com a Casa da Moeda. Desde que devidamente atendidos, inexiste qualquer risco carecedor de preocupação", declarou.... - 




https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/23/preco-do-passaporte-fim-do-monopolio-casa-da-moeda.htm?fbclid=IwAR2Xux4C-v0CfROLwLQKQ7kAw2f2b1X5UZqThAbnaBeo5LE-pR-bsN1KpjM

O Brasil é agora o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos

O Brasil é agora o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos


Número de estudantes internacionais nos Estados Unidos atinge nova alta de mais de 1.095 milhões


De acordo com o Relatório Open Doors de 2019, publicado hoje pelo IIE e pelo Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA, o Brasil é o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos, aumentando em 9,8%, o segundo maior aumento percentual de estudantes internacionais de qualquer país do mundo entre os anos letivos terminando em 2018 e 2019.  O número total de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos aumentou 0,5%, atingindo um recorde de 1.095.299 no ano letivo de 2018-2019, enquanto o número de estudantes americanos no exterior aumentou 2,7% em 2017-2018 em relação ao ano anterior.  Os Estados Unidos continuam a ser o principal destino de estudantes internacionais no mundo.  A mudança no número de estudantes americanos no Brasil aumentou drasticamente em 29,9% para 2.699 de 2017 a 2018.
Comemoração da Semana Internacional da Educação
O encarregado de negócios interino William Popp destacou a importância do estudo internacional para a Missão dos EUA no Brasil – “O intercâmbio educacional entre o Brasil e os Estados Unidos é uma prioridade para nós.  Estamos muito satisfeitos em ver aumentar o número de brasileiros que escolhem os Estados Unidos como seu destino de estudo preferido e esperamos que o crescimento em nossos intercâmbios educacionais continue.  Fortes parcerias entre instituições americanas e brasileiras como o EducationUSA, a Fulbright, a CAPES e outras ajudaram a tornar esse aumento possível.
A Missão dos EUA no Brasil celebrará a Semana Internacional da Educação, de 18 a 22 de novembro, com várias iniciativas e oportunidades para que os estudantes brasileiros aprendam mais sobre estudar nos Estados Unidos.  O EducationUSA sediará uma Feira Global virtual de Faculdades e Universidades no dia 20 de novembro, das 6h às 18h, disponível gratuitamente online no site EdUSA.CollegeWeekLive.com, e incluirá mais de 80 conselheiros de admissão em faculdades e universidades dos EUA e conselheiros do EducationUSA que oferecerão orientação sobre como estudar nos Estados Unidos.  Muito mais informações estão disponíveis em http://EducationUSA.org.brhttp://EducationUSA.state.gov e Facebook.com/EducationUSABR.
O EducationUSA também lançará o programa Oportunidades Acadêmicas, que nos últimos 13 anos beneficiou centenas de estudantes brasileiros carentes de alta excelência acadêmica para se candidatarem a cursos de graduação nos Estados Unidos com o objetivo de obter uma bolsa de estudos integral dessas instituições de ensino superior.  No dia 19 de novembro, o EducationUSA Brasil lançará o chamado para graduação com um Facebook Live às 16h no endereço https://www.facebook.com/EducationUSABR/. Muitas oportunidades de bolsas de estudo também podem ser encontradas na Fulbright Brasil: http://fulbright.org.br.  Mais informações estarão disponíveis no site da Embaixada: https://br.usembassy.gov.
Além disso, o EnglishUSA Tour, promovido pelo EducationUSA e pelo Serviço Comercial dos EUA, levará representantes de 25 universidades e institutos dos EUA a Belo Horizonte, 21 de novembro, e ao Rio de Janeiro, 23 de novembro, a fim de compartilhar informações sobre programas intensivos de inglês nos Estados Unidos. A entrada é gratuita. Registre-se aqui.
Resultados do Open Doors no Brasil
O número de estudantes brasileiros nos Estados Unidos aumentou 9,8%, para 16.059, depois de já ter aumentado 11,7% no ano anterior.  O Brasil é hoje o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos.
Os números do Open Doors no Brasil são fortalecidos pelo aumento do número de centros de orientação EducationUSA, que agora chegam a 41 centros em todo o Brasil, a maior rede EducationUSA do mundo.  O número de diplomas de ensino médio duplo em escolas brasileiras de ensino médio em parceria com escolas americanas de ensino médio onde os alunos recebem diplomas de ensino médio do Brasil e dos Estados Unidos nas principais cidades do país também está aumentando. Essa nova tendência já está contribuindo para aumentar o número de estudantes brasileiros que se inscrevem em cursos de graduação nos EUA, 5,6%. Novos programas preparatórios também estão chegando às escolas de ensino médio brasileiras, onde os estudantes se formarão com créditos de ensino superior dos EUA.
Resultados do Open Doors em todo o Mundo
Houve também um ligeiro aumento na mobilidade estudantil em todo o mundo para um novo recorde de 1.095.299 no total de estudantes nos Estados Unidos.  O número total de estudantes matriculados (estudantes de graduação, pós-graduação e não-graduação) diminuiu 1,6%, enquanto o número de estudantes internacionais que buscam oportunidades de emprego após seus estudos acadêmicos em Treinamento Prático Opcional (OPT) continua a aumentar (+2,1%).
Os locais de onde saíram mais estudantes internacionais e Estados anfitriões
Os lugares de onde saíram mais estudantes internacionais para os Estados Unidos foram China, Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Canadá, Vietnã, Taiwan, Japão, Brasil e México. Os cinco estados que mais receberam brasileiros nos Estados Unidos foram a Flórida, a Califórnia, Nova York, Massachusetts e o Texas.
Programas Acadêmicos e Níveis de Estudo
O Open Doors 2019 relata que mais da metade (51,6%) de todos os estudantes internacionais estudam nas áreas STEM, com um em cada cinco estudando Engenharia. Pelo quinto ano consecutivo, Matemática e Ciência da Computação foi o campo de estudo que mais cresceu (+9,4%).  Para o Brasil, 48,4% dos 16.059 estudantes nos Estados Unidos cursaram a graduação, 29,5% pós-graduação, 9,4% programas sem graduação e 12,7%, programas OPT.
Sobre o Open Doors
O Open Doors é publicado pelo Instituto de Educação Internacional (IIE), que colabora com uma série de parceiros, como empresas, governos e fundações em todo o mundo para projetar e gerenciar bolsas de estudo, estudo no exterior, treinamento da força de trabalho e programas de desenvolvimento de liderança.  O Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais (ECA) do Departamento de Estado dos EUA constrói relações entre o povo dos Estados Unidos e os povos de outros países por meio de intercâmbios acadêmicos, culturais, esportivos, profissionais e do setor privado, bem como de parcerias público-privadas e programas de orientação.  EducationUSA é uma rede do Departamento de Estado com mais de 400 centros de orientação de estudantes internacionais em mais de 170 países. No Brasil, existem 41 centros de orientação EducationUSA disponíveis em todo o país.  A rede promove o ensino superior americano para os estudantes, oferecendo informações precisas, abrangentes e atuais sobre as oportunidades de estudar em instituições de ensino superior credenciadas nos Estados Unidos.  Mais informações sobre o Open Doors em: http://iie.org/opendoors.

Brasileiros reduzem gastos em viagens internacionais

Brasileiros reduzem gastos em viagens internacionais


Os brasileiros reduziram os gastos em viagens internacionais em outubro, de acordo com levantamento do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (25). O total de gastos no mês foi de US$ 1,5 bilhão, o menor valor para outubro desde 2016 – US$ 1,4 bilhão.

O resultado representa um aumento de 13,23% em relação a setembro (US$ 1,3 bilhão). Já em relação à comparação com outubro do ano passado, a queda foi de 6,1%.

No acumulado de janeiro a outubro, os gastos dos brasileiros fora do País somaram US$ 14,8 bilhões, queda de pouco mais de 4% na comparação com o mesmo período de 2018 – US$ 15,4 bilhões.

A queda nos números tem uma explicação: a valorização da moeda norte-americana em relação ao real. O dólar comercial começou outubro com uma cotação acima de R$ 4,15 e fechou o mês próximo a R$ 4.

Apesar da variação negativa de 3,6%, o dólar continuou forte em relação ao real.
Já neste mês, o dólar voltou a subir e atingiu o recorde nominal desde a criação do Plano Real, em 1994, sendo vendido a R$ 4,2




sábado, 19 de outubro de 2019

Governo canadense deve emitir 341 mil vistos de residência permanente em 2020

Governo canadense deve emitir 341 mil vistos de residência permanente em 2020

Procura pelo páis cresce. Em 2018, o Canadá concedeu 3.950 vistos permanentes para brasileiros, o que simboliza um aumento de 88% ante os dados de 2017.
Por Allan Gavioli
SÃO PAULO – Ano após ano, um destino na América do Norte fica cada vez mais atraente para os brasileiros que querem sair do país: o Canadá.

Em 2018, o país concedeu 3.950 vistos permanentes aos brasileiros, um aumento de 88% ante os dados de 2017, como mostram os números do Consulado Geral do Canadá no Brasil.

O Canadá, por sua vez, tem interesse em atrair profissionais estrangeiros. O governo do país calcula que, para manter seu crescimento econômico, precisará de cerca de 300 mil imigrantes.
O visto de residência permanente
Para aumentar o número de imigrantes, o país espera elevar a concessão do chamado Permanet Residency (PR), o visto de residência permanente, para 341 mil pessoas em 2020, e 350 mil em 2021.

“O visto de Residência Permanente privilegia especialmente pessoas com avançado grau acadêmico e histórico profissional de destaque dentro de sua área de atuação”, explica Leonardo Freitas, sócio fundador da Hayman-Woodward, consultoria especializada em imigração de profissionais.

Além disso, existe o critério da idade (ter menos de 30 anos), possuir uma oferta de trabalho, fluência no inglês, bom entendimento do francês e, preferencialmente, já ter morado no Canadá anteriormente, embora este último não seja obrigatório.

Como se tornar um residente canadense
As duas maneiras mais utilizadas para conseguir o visto de residência permanente são por meio do Express Entry, do governo federal do Canadá, ou dos processos provinciais de imigração, chamados de Provincial Nominee Program.

O modelo do Express Entry é o mais procurado. O candidato deve entrar em um sistema online, que atribui uma pontuação aos diferentes detalhes do perfil do potencial imigrante.

Os fatores que recebem atribuição de pontos são a idade, a proficiência em um dos idiomas oficiais (inglês e/ou francês), os anos de experiência de trabalho qualificado e a formação acadêmica, entre outros.
Periodicamente, o governo canadense realiza rodadas de convite aos potenciais imigrantes que têm maior pontuação no sistema do Express Entry.

O Provincial Nominee Programs autoriza os próprios estados a escolher os indivíduos e as famílias que desejam ir para uma determinada região. Na prática, cada província canadense possui seu programa único de imigração, com requisitos específicos.

Esse é um modelo desenhado para atender às necessidades de cada província. Embora alguns programas provinciais sejam mais simples que o modelo federal, é importante entender as limitações e realidades de cada província individualmente.

Algumas províncias oferecem programas destinados a investidores e empresários, chamados de Business Immigration Program.

Entre os critérios de seleção, estão uma comprovação de patrimônio, que gira entre 250 mil e 600 mil dólares canadenses – algo entre R$ 787 mil e R$ 1,8 milhão, na conversão direta – além de um elaborado plano de negócios e um investimento mínimo, definido por cada província.

O sonho canadense
Freitas observa que muitas pessoas que vão estudar ou trabalhar temporariamente no Canadá posteriormente recebem propostas para permanecer no país com vistos de residente, mostrando que conseguir uma bolsa de estudos pode ser uma ótima porta de entrada para brasileiros que desejam se mudar.

“Os salários pagos no Canadá são atrativos, principalmente para quem vem do Brasil. Porém, é importante observar que a carga de impostos no país é alta: cerca de 35%. A diferença é que o dinheiro do pagador de impostos é extremamente bem aplicado em infraestrutura, educação pública e segurança”, diz Freitas.

Mas o especialista afirma que o profissional brasileiro deve tomar cuidado com duas coisas: a língua e a difícil adaptação ao clima. O Canadá é um país bilíngue e o domínio do inglês e um bom entendimento do francês é essencial para conseguir um bom emprego no país.

“Infelizmente, a falta de proficiência dos idiomas acaba frustrando os planos de muitos brasileiros que pensam em morar definitivamente no Canadá”, complementa.

Além disso, o país registra temperaturas negativas em praticamente 9 meses do ano, com invernos muito rigorosos, o que pode se tornar uma enorme dificuldade para os brasileiros acostumados com o clima tropical.



Limite de compras no free shop aumenta para mil dólares

Limite de compras no free shop aumenta para mil dólares


A partir de 2020, brasileiro poderá gastar o dobro nos free shops. Valor máO limite de compras nos free shops vai dobrar. Hoje é permitido gastar US$ 500, mas o valor será alterado para US$ 1 mil a partir de 2020. A medida foi anunciada pelo governo federal e assinada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. A elevação vale para cada passageiro que chega ao Brasil do exterior, mas apenas das compras feitas em lojas de zonas francas dos portos e aeroportos do país.

Para as compras feitas no exterior e trazidas na bagagem para o território brasileiro, o valor continua o mesmo: 500 dólares. 

O governo também anunciou um aumento nas compras feitas no Paraguai, via terrestre. A partir de 1 de janeiro de 2020, o valor passará de US$ 300 para US$ 500, por pessoa, para quem cruzar a fronteira.


Segundo a Reuters, funcionários do Ministério da Economia foram contra a medida, por acreditarem que o valor atual, de 500 dólares, já é um dos mais elevados do mundo. Na Argentina, Chile, Paraguai e México, o teto é de 300 dólares. 


Imigrantes representam 17% da força de trabalho dos Estados Unidos

Imigrantes representam 17% da força de trabalho dos Estados Unidos


Pesquisa mostrou que, em 2018, o número de estrangeiros integrando a força de trabalho nos EUA superou 28 milhões – ou 17,4% do total

Com a menor taxa de desemprego em quase 50 anos, Os Estados Unidos geraram cerca de 500 mil postos de trabalho entre junho e agosto deste ano, segundo dados da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas (Bureau of Labor Statistics). Mas antes que você pense que esta é uma matéria exclusivamente de economia, aqui vai um detalhe: os imigrantes que vivem em território americano estão se beneficiando da força da economia do país.
A pesquisa mostrou que, em 2018, o número de estrangeiros integrando a força de trabalho nos EUA superou 28 milhões – ou 17,4% do total. E esse contexto favorece o profissional brasileiro, cujo perfil criativo e empreendedor é valorizado no mercado. “Os brasileiros fazem sucesso na América, pois estão dispostos a aprender a língua e são comunicativos”, ponderou o especialista André Duek, que analisa o mercado americano há quase dez anos.
As empresas brasileiras também estão empregando mais no território americano, conforme demonstrou o estudo da Apex.