sábado, 4 de janeiro de 2020

Visto H2B: saiba como trabalhar nos Estados Unidos

Visto H2B: saiba como trabalhar nos Estados Unidos



Saiba como conseguir um visto para trabalho temporário nos Estados Unidos e quais as profissões que se encaixam nessa categoria de visto.
Trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros. Atualmente cerca de 44 milhões de pessoas são imigrantes nos Estados Unidos, o que representa 13,7% da população do país (328,5 milhões de habitantes), segundo dados do Censo de 2017. Se você planeja fazer um trabalho temporário nos Estados Unidos e quer conhecer o país, hoje vamos te contar como funciona o visto H2B para os Estados Unidos.

Trabalhar nos Estados Unidos

Trabalhar de maneira temporária nos Estados Unidos legalizado é uma das formas de ter uma experiência internacional e ver se você se adapta morando fora do país. Depois de já estar nos Estados Unidos com visto, é possível mudar o status dele junto aos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA.
A mudança de status de visto deve ser feita antes do seu visto H2B expirar.
O visto H2B permite que as empresas norte-americanas contratem trabalhadores de fora do país para fazerem trabalhos e serviços temporários. O limite de estrangeiros para esse tipo de visto é de 66 mil por ano. O trabalho é não-agrícola.
O processo é mais simples do que um pedido de visto permanente no país e a empresa deve apresentar a necessidade de novos colaboradores para uma determinada época do ano. Como por exemplo, durante o inverno nas estações de ski do país ou no verão dos resorts e parques temáticos.

Etapas do processo

Confira as etapas do processo do visto H2B:
  • Pedido de certificação do trabalho temporário no ALC (Alien Labor Certification) do Departamento de Trabalho (pelo menos 60 dias antes do início da função);
  • Espera da aprovação do governo;
  • A empresa deve protocolar junto ao BCIS dos Estados Unidos.
Os salários pagos aos trabalhadores com esse tipo de visto para os Estados Unidos devem ser o mesmo pago aos demais funcionários da empresa que tenham as mesmas qualificações e tempo de experiência.

Tempo de duração do contrato

O tempo de duração do contrato H2B para trabalhar nos Estados Unidos é de 5 a 10 meses, mas podem ser renovado por até 3 anos. A demanda da oferta do emprego depende do empregador e da época do ano.

Empresas que contratam estrangeiros nos Estados Unidos

Diversas empresas norte-americanas contratam estrangeiros com esse tipo de visto. As áreas com mais vagas para trabalhos temporários nos Estados Unidos são em parques temáticos, resorts, hotéis, estações de ski, redes de restaurantes e empresas de construção civil. Conheça algumas das empresas:
  • Fix Flags (parques temáticos);
  • Disney;
  • SeaWorld;
  • Universal;
  • Epcot;
  • Four Seasons Resort;
  • Marriott Vacation Club;
  • Lost Tree Club;
  • Squaw Valley & Alpine Meadows;
  • Snowshoe Mountain Resort;
  • Vails Resorts Retail;
  • Whitetail Ski Resort;
  • Caux Internacional Group;
  • Sorrel River Ranch Resort;

Estrangeiros nos Estados Unidos

De acordo com o Censo de 2017, os latinos-americanos já não são maioria entre os estrangeiros nos Estados Unidos. Atualmente os asiáticos representam 41% do número de estrangeiros nos Estados Unidos, seguidos dos latinos com 39%.
Destes imigrantes que chegam para morar nos Estados Unidos, 45% já possuem Ensino Superior completo, um número bem maior que nos anos anteriores.
De acordo com dados do Jornal do Brasil, o estado que mais registrou um crescimento de imigrantes foi o estado de Dakota do Norte. O aumento foi de 87% em relação ao ano de 2010.
Já os destinos mais tradicionais para os imigrantes morarem nos Estados Unidos são a Califórnia e o estado de Nova York, por conta da legislação que protege os imigrantes e as oportunidades de emprego.

Pedido de visto junto ao Consulado dos Estados Unidos

O pedido do visto H2B como trabalhador temporário deve ser solicitado junto ao Consulado dos Estados Unidos no Brasil (após ter sido aprovado pela empresa norte-americana). A taxa do visto H2B para trabalhar nos Estados Unidos é de US$ 100,00.
O seu cônjuge (esposa ou esposo) e filhos não casados (menores de 21 anos) também podem solicitar um visto (H4) para acompanhar você para morar nos Estados Unidos, mas para isso, você terá que provar que tem como manter financeiramente sua família por lá (uma política bem normal na maioria dos países).
Importante saber que antes de aplicar para qualquer emprego nos Estados Unidos, você deve ter um passaporte brasileiro (ou do seu país se origem) válido com pelo 6 meses antes do prazo vencer.


Visto americano de 10 anos: é hora de conferir se vai vencer e como renovar

Visto americano de 10 anos: é hora de conferir se vai vencer e como renovar

Primeiros vistos de 10 anos expiram agora em 2020; consulado prevê movimento ainda maior
RIO - Em 2020, completam-se dez anos desde que o visto  americano de turismo e negócios (B1/B2) passou a ter validade de uma década - o dobro do período anterior. Na época, a novidade levou milhares de pessoas a solicitarem a autorização, mais precisamente 517 mil. Foi um aumento de 16% em relação ao ano anterior.
- Muita gente correu para renovar logo o seu pensando no aumento deste prazo, já que não é preciso estar com o visto vencido para pedir um novo - explica a oficial consular Amanda Roberson, do Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.
Com tanta gente tirando o visto em 2010, 2020 será o ano em que grande parte renovará o seu documento. A expectativa é de que o movimento seja grande nos consulados brasileiros. Isso porque, desde que o visto foi ampliado, o número de solicitantes sobe ano a ano: em 2011, foram 790 mil vistos. Em 2014, o número chegou a um milhão pela primeira vez.
Com isso, a oficial recomenda que os solicitantes busquem suas renovações o mais rapidamente possível para que a viagem não seja prejudicada, já que, junto com as renovações, mais de um milhão de pessoas  poderão estar solicitando o seu documento.
Além disso, há um aumento natural no número de requisitantes perto das férias e feriados, como Carnaval e Páscoa então, é bom estar atendo às datas de viagem para não correr o risco de enfrentar longas filas.
- Como estamos esperando um aumento significativo nas solicitações,  fazemos um apelo para que os pedidos sejam realizados com o máximo de antecedência possível, exatamente porque já vale fazer a requisição antes mesmo do visto expirar. Por exemplo: se o seu documento vence no final do ano que vem, já vale a pena solicitar um novo, mesmo ainda faltando tempo para expirar.
Um dos principais erros cometidos pelos brasileiros é o preenchimento equivocado do formulário. Isso faz com que muitos acreditem que é necessário contratar um despachante, ou algum agente mediador, para realizar essa parte mais burocrática do processo. Amanda alerta que os consulados não trabalham oficialmente com quaisquer desses profissionais.
- Inclusive, nós recomendamos que os solicitantes preencham eles mesmos os dados, o que garante que as informações ali estarão corretas. Dados conflitantes podem prejudicar o candidado na hora da entrevista com o agente consular.

Como renovar e dicas para a entrevista

O  processo para renovação do visto é o mesmo desde 2010, esclarece Amanda. Para solicitar é preciso preencher o DS160 no site oficial. Após o envio do formulário, é necessário pagar a taxa, no cartão de crédito, de US$ 160(cerca de R$ 650). Após aprovação, agendar ida a algum dos Centros de Atendimento aos Solicitantes de Visto (CASV) para entrega dos documentos oficiais (como passaporte). Após essa etapa, a entrevista é marcada. É lá que o visto será (ou não) aprovado.
- Há casos em que não é preciso fazer a entrevista, mas não são a maioria. O que aconselhamos é que o brasileiro apresente ao oficial consular provas de seu vínculo com o país, demonstrando que vai voltar. Daí, vale desde contratos de imóvel, carteira de trabalho, extratos bancários. Nem sempre o entrevistador vai pedir para mostrar os papeis, mas é bom levá-lo.
Outra informação importante:é proibido entrar com eletrônicos nos consulados e na embaixada.

Curiosidades

Pessoas com o visto em dia e vão visitar parentes ou amigos no Natal costumam ter uma dúvida em comum: pode levar presente embrulhado? A inusitada pergunta, segundo Amanda, é uma das principais dúvidas dos viajantes brasileiros nessa época do ano. E a recomendação é mesmo evitar levar o regalo empacotado.
- Isso pode dificultar na hora da alfândega, quando os viajantes podem ser solicitados que abram as malas para conferência de mercadoria. O ideal é não levar nada já embrulhado. Também é muito comum que as pessoas queiram levar alimentos típicos daqui. Em geral, não é recomendável, mas vale consultar no site oficial o que é ou não permitido, para não correr o risco de ter os produtos descartados.

Entenda

Em 2010, a Missão Diplomática dos EUA no Brasil começou a emitir vistos com validade de 10 anos para cidadãos brasileiros. A demanda de vistos continuou a crescer nos anos seguintes, com a emissão de: 790 mil vistos em 2011; 972 mil em 2013 e 1.075 milhão em 2014.


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Passaporte, que custa R$ 257, pode ficar mais barato com fim de monopólio?...

Passaporte, que custa R$ 257, pode ficar mais barato com fim de monopólio?... 

A Casa da Moeda é hoje a empresa pública no Brasil que produz passaportes, moedas, cédulas e selos postais e fiscais federais. Com o fim do monopólio e a concorrência de outras empresas, o governo deve reduzir seus custos com esses serviços. Será que pode ficar mais barato para o brasileiro tirar passaporte? Atualmente, a taxa para tirar passaporte comum é de R$ 257,25. O UOL ouviu especialistas para saber se este valor pode cair para o cidadão.... -

Se houver redução, deve ser pequena "A proposta é que exista um sistema de livre concorrência em que outras empresas fabriquem papel-moeda e passaporte para o Brasil. Com uma provável redução de custo [de produção], haveria, possivelmente, uma diminuição do preço final, mas ainda é tudo especulação. Tudo é muito vago, não há informações de custo", afirmou José Geraldo Soares de Mello Jr, especialista em economia monetária e professor da Faap (Faculdade Armando Alvares Penteado), em São Paulo. Leonardo Freitas, CEO e sócio-fundador da consultoria Hayman-Woodward Global Mobility Services, especializada em internacionalização de empresas e imigração, acredita que haverá redução de preço para os brasileiros, mas pequena. "As pessoas não devem esperar uma super diminuição do preço cobrado pelo documento, e sim uma redução razoável", afirmou. O governo afirmou que ainda não há uma estimativa de quanto será a redução de custo, mas, segundo Freitas, especula-se que fique entre 15% e 20%. Qual o custo para produzir um passaporte? "A forma como hoje este documento é produzido faz com que cada passaporte emitido custe aproximadamente R$ 100 para o governo", segundo Freitas. A reportagem questionou a Casa da Moeda e a Polícia Federal. A Casa da Moeda informou que não fornece essas informações "porque elas se referem ao contrato com a Polícia Federal, nossa cliente" e que o preço não é definido pela empresa. A Polícia Federal não respondeu.... -

Mudança não é para já Soares de Mello disse que a ideia do governo é baratear os custos de produção da moeda e do passaporte, mas que esse processo deve levar um tempo. "Não é uma coisa para já. A ideia é começar pela moeda, e a previsão para o passaporte é a partir do final de 2023", afirmou. Não há risco, diz advogado Para o advogado Wilton Luis da Silva Gomes, sócio do escritório Vilela, Silva Gomes & Miranda, não há risco quanto à segurança ou soberania nacional, seja na impressão de papel-moeda ou na confecção de passaportes. "Nestes contratos, deve haver a exigência de um rigoroso protocolo de segurança, assim como hoje já existe nos contratos com a Casa da Moeda. Desde que devidamente atendidos, inexiste qualquer risco carecedor de preocupação", declarou.... - 




https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/23/preco-do-passaporte-fim-do-monopolio-casa-da-moeda.htm?fbclid=IwAR2Xux4C-v0CfROLwLQKQ7kAw2f2b1X5UZqThAbnaBeo5LE-pR-bsN1KpjM

O Brasil é agora o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos

O Brasil é agora o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos


Número de estudantes internacionais nos Estados Unidos atinge nova alta de mais de 1.095 milhões


De acordo com o Relatório Open Doors de 2019, publicado hoje pelo IIE e pelo Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA, o Brasil é o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos, aumentando em 9,8%, o segundo maior aumento percentual de estudantes internacionais de qualquer país do mundo entre os anos letivos terminando em 2018 e 2019.  O número total de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos aumentou 0,5%, atingindo um recorde de 1.095.299 no ano letivo de 2018-2019, enquanto o número de estudantes americanos no exterior aumentou 2,7% em 2017-2018 em relação ao ano anterior.  Os Estados Unidos continuam a ser o principal destino de estudantes internacionais no mundo.  A mudança no número de estudantes americanos no Brasil aumentou drasticamente em 29,9% para 2.699 de 2017 a 2018.
Comemoração da Semana Internacional da Educação
O encarregado de negócios interino William Popp destacou a importância do estudo internacional para a Missão dos EUA no Brasil – “O intercâmbio educacional entre o Brasil e os Estados Unidos é uma prioridade para nós.  Estamos muito satisfeitos em ver aumentar o número de brasileiros que escolhem os Estados Unidos como seu destino de estudo preferido e esperamos que o crescimento em nossos intercâmbios educacionais continue.  Fortes parcerias entre instituições americanas e brasileiras como o EducationUSA, a Fulbright, a CAPES e outras ajudaram a tornar esse aumento possível.
A Missão dos EUA no Brasil celebrará a Semana Internacional da Educação, de 18 a 22 de novembro, com várias iniciativas e oportunidades para que os estudantes brasileiros aprendam mais sobre estudar nos Estados Unidos.  O EducationUSA sediará uma Feira Global virtual de Faculdades e Universidades no dia 20 de novembro, das 6h às 18h, disponível gratuitamente online no site EdUSA.CollegeWeekLive.com, e incluirá mais de 80 conselheiros de admissão em faculdades e universidades dos EUA e conselheiros do EducationUSA que oferecerão orientação sobre como estudar nos Estados Unidos.  Muito mais informações estão disponíveis em http://EducationUSA.org.brhttp://EducationUSA.state.gov e Facebook.com/EducationUSABR.
O EducationUSA também lançará o programa Oportunidades Acadêmicas, que nos últimos 13 anos beneficiou centenas de estudantes brasileiros carentes de alta excelência acadêmica para se candidatarem a cursos de graduação nos Estados Unidos com o objetivo de obter uma bolsa de estudos integral dessas instituições de ensino superior.  No dia 19 de novembro, o EducationUSA Brasil lançará o chamado para graduação com um Facebook Live às 16h no endereço https://www.facebook.com/EducationUSABR/. Muitas oportunidades de bolsas de estudo também podem ser encontradas na Fulbright Brasil: http://fulbright.org.br.  Mais informações estarão disponíveis no site da Embaixada: https://br.usembassy.gov.
Além disso, o EnglishUSA Tour, promovido pelo EducationUSA e pelo Serviço Comercial dos EUA, levará representantes de 25 universidades e institutos dos EUA a Belo Horizonte, 21 de novembro, e ao Rio de Janeiro, 23 de novembro, a fim de compartilhar informações sobre programas intensivos de inglês nos Estados Unidos. A entrada é gratuita. Registre-se aqui.
Resultados do Open Doors no Brasil
O número de estudantes brasileiros nos Estados Unidos aumentou 9,8%, para 16.059, depois de já ter aumentado 11,7% no ano anterior.  O Brasil é hoje o 9º país no mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos.
Os números do Open Doors no Brasil são fortalecidos pelo aumento do número de centros de orientação EducationUSA, que agora chegam a 41 centros em todo o Brasil, a maior rede EducationUSA do mundo.  O número de diplomas de ensino médio duplo em escolas brasileiras de ensino médio em parceria com escolas americanas de ensino médio onde os alunos recebem diplomas de ensino médio do Brasil e dos Estados Unidos nas principais cidades do país também está aumentando. Essa nova tendência já está contribuindo para aumentar o número de estudantes brasileiros que se inscrevem em cursos de graduação nos EUA, 5,6%. Novos programas preparatórios também estão chegando às escolas de ensino médio brasileiras, onde os estudantes se formarão com créditos de ensino superior dos EUA.
Resultados do Open Doors em todo o Mundo
Houve também um ligeiro aumento na mobilidade estudantil em todo o mundo para um novo recorde de 1.095.299 no total de estudantes nos Estados Unidos.  O número total de estudantes matriculados (estudantes de graduação, pós-graduação e não-graduação) diminuiu 1,6%, enquanto o número de estudantes internacionais que buscam oportunidades de emprego após seus estudos acadêmicos em Treinamento Prático Opcional (OPT) continua a aumentar (+2,1%).
Os locais de onde saíram mais estudantes internacionais e Estados anfitriões
Os lugares de onde saíram mais estudantes internacionais para os Estados Unidos foram China, Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Canadá, Vietnã, Taiwan, Japão, Brasil e México. Os cinco estados que mais receberam brasileiros nos Estados Unidos foram a Flórida, a Califórnia, Nova York, Massachusetts e o Texas.
Programas Acadêmicos e Níveis de Estudo
O Open Doors 2019 relata que mais da metade (51,6%) de todos os estudantes internacionais estudam nas áreas STEM, com um em cada cinco estudando Engenharia. Pelo quinto ano consecutivo, Matemática e Ciência da Computação foi o campo de estudo que mais cresceu (+9,4%).  Para o Brasil, 48,4% dos 16.059 estudantes nos Estados Unidos cursaram a graduação, 29,5% pós-graduação, 9,4% programas sem graduação e 12,7%, programas OPT.
Sobre o Open Doors
O Open Doors é publicado pelo Instituto de Educação Internacional (IIE), que colabora com uma série de parceiros, como empresas, governos e fundações em todo o mundo para projetar e gerenciar bolsas de estudo, estudo no exterior, treinamento da força de trabalho e programas de desenvolvimento de liderança.  O Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais (ECA) do Departamento de Estado dos EUA constrói relações entre o povo dos Estados Unidos e os povos de outros países por meio de intercâmbios acadêmicos, culturais, esportivos, profissionais e do setor privado, bem como de parcerias público-privadas e programas de orientação.  EducationUSA é uma rede do Departamento de Estado com mais de 400 centros de orientação de estudantes internacionais em mais de 170 países. No Brasil, existem 41 centros de orientação EducationUSA disponíveis em todo o país.  A rede promove o ensino superior americano para os estudantes, oferecendo informações precisas, abrangentes e atuais sobre as oportunidades de estudar em instituições de ensino superior credenciadas nos Estados Unidos.  Mais informações sobre o Open Doors em: http://iie.org/opendoors.

Brasileiros reduzem gastos em viagens internacionais

Brasileiros reduzem gastos em viagens internacionais


Os brasileiros reduziram os gastos em viagens internacionais em outubro, de acordo com levantamento do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (25). O total de gastos no mês foi de US$ 1,5 bilhão, o menor valor para outubro desde 2016 – US$ 1,4 bilhão.

O resultado representa um aumento de 13,23% em relação a setembro (US$ 1,3 bilhão). Já em relação à comparação com outubro do ano passado, a queda foi de 6,1%.

No acumulado de janeiro a outubro, os gastos dos brasileiros fora do País somaram US$ 14,8 bilhões, queda de pouco mais de 4% na comparação com o mesmo período de 2018 – US$ 15,4 bilhões.

A queda nos números tem uma explicação: a valorização da moeda norte-americana em relação ao real. O dólar comercial começou outubro com uma cotação acima de R$ 4,15 e fechou o mês próximo a R$ 4.

Apesar da variação negativa de 3,6%, o dólar continuou forte em relação ao real.
Já neste mês, o dólar voltou a subir e atingiu o recorde nominal desde a criação do Plano Real, em 1994, sendo vendido a R$ 4,2




sábado, 19 de outubro de 2019

Governo canadense deve emitir 341 mil vistos de residência permanente em 2020

Governo canadense deve emitir 341 mil vistos de residência permanente em 2020

Procura pelo páis cresce. Em 2018, o Canadá concedeu 3.950 vistos permanentes para brasileiros, o que simboliza um aumento de 88% ante os dados de 2017.
Por Allan Gavioli
SÃO PAULO – Ano após ano, um destino na América do Norte fica cada vez mais atraente para os brasileiros que querem sair do país: o Canadá.

Em 2018, o país concedeu 3.950 vistos permanentes aos brasileiros, um aumento de 88% ante os dados de 2017, como mostram os números do Consulado Geral do Canadá no Brasil.

O Canadá, por sua vez, tem interesse em atrair profissionais estrangeiros. O governo do país calcula que, para manter seu crescimento econômico, precisará de cerca de 300 mil imigrantes.
O visto de residência permanente
Para aumentar o número de imigrantes, o país espera elevar a concessão do chamado Permanet Residency (PR), o visto de residência permanente, para 341 mil pessoas em 2020, e 350 mil em 2021.

“O visto de Residência Permanente privilegia especialmente pessoas com avançado grau acadêmico e histórico profissional de destaque dentro de sua área de atuação”, explica Leonardo Freitas, sócio fundador da Hayman-Woodward, consultoria especializada em imigração de profissionais.

Além disso, existe o critério da idade (ter menos de 30 anos), possuir uma oferta de trabalho, fluência no inglês, bom entendimento do francês e, preferencialmente, já ter morado no Canadá anteriormente, embora este último não seja obrigatório.

Como se tornar um residente canadense
As duas maneiras mais utilizadas para conseguir o visto de residência permanente são por meio do Express Entry, do governo federal do Canadá, ou dos processos provinciais de imigração, chamados de Provincial Nominee Program.

O modelo do Express Entry é o mais procurado. O candidato deve entrar em um sistema online, que atribui uma pontuação aos diferentes detalhes do perfil do potencial imigrante.

Os fatores que recebem atribuição de pontos são a idade, a proficiência em um dos idiomas oficiais (inglês e/ou francês), os anos de experiência de trabalho qualificado e a formação acadêmica, entre outros.
Periodicamente, o governo canadense realiza rodadas de convite aos potenciais imigrantes que têm maior pontuação no sistema do Express Entry.

O Provincial Nominee Programs autoriza os próprios estados a escolher os indivíduos e as famílias que desejam ir para uma determinada região. Na prática, cada província canadense possui seu programa único de imigração, com requisitos específicos.

Esse é um modelo desenhado para atender às necessidades de cada província. Embora alguns programas provinciais sejam mais simples que o modelo federal, é importante entender as limitações e realidades de cada província individualmente.

Algumas províncias oferecem programas destinados a investidores e empresários, chamados de Business Immigration Program.

Entre os critérios de seleção, estão uma comprovação de patrimônio, que gira entre 250 mil e 600 mil dólares canadenses – algo entre R$ 787 mil e R$ 1,8 milhão, na conversão direta – além de um elaborado plano de negócios e um investimento mínimo, definido por cada província.

O sonho canadense
Freitas observa que muitas pessoas que vão estudar ou trabalhar temporariamente no Canadá posteriormente recebem propostas para permanecer no país com vistos de residente, mostrando que conseguir uma bolsa de estudos pode ser uma ótima porta de entrada para brasileiros que desejam se mudar.

“Os salários pagos no Canadá são atrativos, principalmente para quem vem do Brasil. Porém, é importante observar que a carga de impostos no país é alta: cerca de 35%. A diferença é que o dinheiro do pagador de impostos é extremamente bem aplicado em infraestrutura, educação pública e segurança”, diz Freitas.

Mas o especialista afirma que o profissional brasileiro deve tomar cuidado com duas coisas: a língua e a difícil adaptação ao clima. O Canadá é um país bilíngue e o domínio do inglês e um bom entendimento do francês é essencial para conseguir um bom emprego no país.

“Infelizmente, a falta de proficiência dos idiomas acaba frustrando os planos de muitos brasileiros que pensam em morar definitivamente no Canadá”, complementa.

Além disso, o país registra temperaturas negativas em praticamente 9 meses do ano, com invernos muito rigorosos, o que pode se tornar uma enorme dificuldade para os brasileiros acostumados com o clima tropical.



Limite de compras no free shop aumenta para mil dólares

Limite de compras no free shop aumenta para mil dólares


A partir de 2020, brasileiro poderá gastar o dobro nos free shops. Valor máO limite de compras nos free shops vai dobrar. Hoje é permitido gastar US$ 500, mas o valor será alterado para US$ 1 mil a partir de 2020. A medida foi anunciada pelo governo federal e assinada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. A elevação vale para cada passageiro que chega ao Brasil do exterior, mas apenas das compras feitas em lojas de zonas francas dos portos e aeroportos do país.

Para as compras feitas no exterior e trazidas na bagagem para o território brasileiro, o valor continua o mesmo: 500 dólares. 

O governo também anunciou um aumento nas compras feitas no Paraguai, via terrestre. A partir de 1 de janeiro de 2020, o valor passará de US$ 300 para US$ 500, por pessoa, para quem cruzar a fronteira.


Segundo a Reuters, funcionários do Ministério da Economia foram contra a medida, por acreditarem que o valor atual, de 500 dólares, já é um dos mais elevados do mundo. Na Argentina, Chile, Paraguai e México, o teto é de 300 dólares. 


Imigrantes representam 17% da força de trabalho dos Estados Unidos

Imigrantes representam 17% da força de trabalho dos Estados Unidos


Pesquisa mostrou que, em 2018, o número de estrangeiros integrando a força de trabalho nos EUA superou 28 milhões – ou 17,4% do total

Com a menor taxa de desemprego em quase 50 anos, Os Estados Unidos geraram cerca de 500 mil postos de trabalho entre junho e agosto deste ano, segundo dados da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas (Bureau of Labor Statistics). Mas antes que você pense que esta é uma matéria exclusivamente de economia, aqui vai um detalhe: os imigrantes que vivem em território americano estão se beneficiando da força da economia do país.
A pesquisa mostrou que, em 2018, o número de estrangeiros integrando a força de trabalho nos EUA superou 28 milhões – ou 17,4% do total. E esse contexto favorece o profissional brasileiro, cujo perfil criativo e empreendedor é valorizado no mercado. “Os brasileiros fazem sucesso na América, pois estão dispostos a aprender a língua e são comunicativos”, ponderou o especialista André Duek, que analisa o mercado americano há quase dez anos.
As empresas brasileiras também estão empregando mais no território americano, conforme demonstrou o estudo da Apex.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Morar nos Estados Unidos: tipos de vistos

Morar nos Estados Unidos: tipos de vistos


Conheça quais os tipos de visto para morar nos Estados Unidos.
A conhecida expressão “American Dream” (Sonho Americano), foi cunhada pelo escritor norte americano James Truslow Adams, ele teria se baseado na Declaração da Independência dos Estados Unidos, que proclama que “todos os homens são criados iguais” com direito a “vida, liberdade, propriedade e a busca pela felicidade”.
E é em busca desse Sonho Americano que milhares de pessoas em todo mundo fazem o pedido de visto para morar nos Estados Unidos. E não são poucos os pedidos que partem do todos os cantos do mundo.
De acordo com a lei norte-americana, a cada ano fiscal (1° de outubro a 30 de setembro), aproximadamente 140 mil vistos de imigrantes para morar nos Estados Unidos, com base no emprego são disponibilizados para os candidatos qualificados.
Os vistos de emprego são divididos em cinco categorias de preferência. Certos cônjuges e filhos podem acompanhar ou seguir para se juntar a imigrantes baseados no emprego. No entanto, este tipo de pedido tem sido em média 3 vezes maior do que este limite, já que este é um dos vistos mais requisitados para o país.

Tipos de visto para morar nos Estados Unidos

Os tipos de visto variam bastante, e seja para morar definitivamente ou temporariamente é preciso comprovar exatamente o que você vai fazer enquanto morar nos Estados Unidos.
A terra do Tio Sam está entre os países que mais recebem pedido de visto, mas para quem pretende viver por lá é preciso muitas regras, preencher requisitos e comprovar com muita documentação os propósitos da viagem e da intenção de morar nos Estados Unidos.
Confira a lista com cada um dos tipos de visto para morar nos Estados Unidos:

Visto de Tratado e Investidor (E-1 / E-2)

Para investidores, comerciantes e funcionários podem receber vistos para continuar seus negócios nos Estados Unidos. Isso se seu país de origem tiver um tratado comercial com os EUA que confiram a elegibilidade do visto, como é o caso do Brasil.
Conheça todos os tipos de vistos de investimento para viver nos Estados Unidos e o que é preciso para solicitar.

Visto de estudante (F-1 e M-1)

Candidatos que procuram um curso completo de estudo em uma escola nos Estados Unidos podem ser elegíveis para um visto para o curso de seu estudo. É possível pedir um período de treinamento prático em sua área de estudo.

Ocupação especializada – Profissional (H-1B)

Trabalhadores profissionais com pelo menos um diploma de bacharel (ou sua experiência de trabalho equivalente) podem solicitar este visto. É preciso que seus empregadores demonstrem o pagamento, pelo menos, do salário vigente para a posição.

Visto para Intercâmbio (J-1 e Q-1)

Pessoas que vão aos Estados Unidos inseridos em um programa de intercâmbio aprovado podem solicitar o J-1.
Geralmente abrangem alunos, acadêmicos de curto prazo, recém-formados, professores, pesquisadores, especialistas, visitantes do governo, conselheiros de campo e au pairs (babá nos EUA).

Visto para Noiva(o) (K-1)

É o visto para noivo(a) de cidadão americano, permitindo assim que a pessoa viaje para os EUA com o intuito de realizar o casamento e firmar moradia no país.

Filhos menores de 21 anos (K-2)

Filhos menores podem viajar acompanhados do pai ou da mãe em uma viagem aos Estados Unidos.
Eles também podem solicitar um visto mais tarde, para se reunir aos pais, depois que o pai ou a mãe tenha entrado nos Estados Unidos, casado e a residência permanente tenha sido oficializada.
No caso de ser solicitado mais tarde, a entrada no processo de visto para filhos menores deverá ser feita em até um ano depois da data da entrevista ou quando o visto de noivo(a) do pai ou da mãe for emitido.

Visto Trabalho Extraordinário (O-1)

Reservada para estrangeiros com habilidades extraordinárias. Uma pessoa que se destaca em seu campo de atuação, podendo ser na área de artes, esportes ou mesma na área médica/científica, entre outras.

Visto para Artistas e Atletas (P-1)

Esta categoria abrange atletas, artistas de modo geral.

Visto para Trabalhadores religiosos (R-1)

Pessoas que trabalham em prol das suas instituições religiosas podem solicitar este visto, geralmente padres, freiras, pastores ou membros de destaque na sua religião.

Programa de Vistos de Diversidade

Conhecido também como Loteria de Vistos. Candidatos são selecionados aleatoriamente, por computador, entre as inscrições qualificadas. Segundo o site da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil, o programa prevê disponibilizar para o ano de 2019, por seleção aleatória, 55 mil vistos de imigrantes a pessoas de países com baixas taxas de imigração para os Estados Unidos.
Ser “sorteado” não significa ganhar automaticamente o direito de viver no país, mas representa o primeiro passo para obter o visto permanente em um processo que inclui entrevista e exige escolaridade mínima e experiência profissional.
Se concedida, a autorização para morar nos Estados Unidos se estende ao parceiro – que pode ser do mesmo sexo – e ainda aos filhos menores de 21 anos. O presidente Donald Trump pretende eliminar esta categoria de visto.
É importante saber que a lista é extensa e varia entre as categorias. Os detalhes e as variáveis de cada visto para quem pretende morar nos Estados Unidos estão disponíveis no site da Embaixada dos Estados Unidos.

Green Card para morar nos Estados Unidos

Para um estrangeiro morar nos Estados Unidos definitivamente é preciso ter o US Permanent Resident Card, mais conhecido como Green Card.
O Green Card nada mais é que um visto permanente para viver nos Estados Unidos.
De acordo com o Departamento de Segurança Interna, mais de 35 mil brasileiros conquistaram o título de “residente permanente nos EUA” entre outubro de 2013 e setembro de 2016. Já nos quatro primeiros meses de 2017, o número de green cards concedidos ultrapassou 3,5 mil.
De acordo estatísticas da Casa Branca, 65% das autorizações de residência concedidas a cada ano estão relacionadas à existência de laços familiares.
As estatísticas do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) confirmam que os pedidos de naturalização aumentaram 35% e que o número de pessoas que recebem a cidadania se mantém entre 700 mil e 750 mil anualmente.

Como dar entrada do Brasil para o visto para morar nos Estados Unidos

No Brasil, o órgão que concede os vistos é o Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro. Porém, é possível encaminhar pedidos e buscar informações nas embaixadas e consulados no Recife, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Todos os telefones e endereços estão disponíveis no site da Embaixada dos Estados Unidos.
De acordo com a Embaixada dos Estados Unidos, para solicitar um visto de imigrante, um cidadão estrangeiro que quer imigrar geralmente precisa ser patrocinado por um parente imediato que seja cidadão dos EUA ou residente legal permanente ou um promitente empregador dos EUA e ter um petição aprovada antes de solicitar um visto de imigrante.