domingo, 16 de dezembro de 2018

sábado, 15 de dezembro de 2018

Passar o Ano Novo em Nova York será a maior roubada da sua vida



Rosana Hermann passou a noite de Ano Novo em Nova York e garante: a muvuca não vale a pena



Até o som era bonito: Réveillon em Nova York. Eu já tinha visto reportagens na TV, com aquela bola descendo à meia-noite na Times Square, coisa de cinema. E assim meu marido, meu filho, minha filha e eu, que há 20 anos passamos sempre o final do ano numa praia do Litoral Norte de São Paulo, decidimos celebrar a chegada do novo ano na neve de Manhattan. Com uma ideia na cabeça e várias malas em cada mão, embarcamos rumo a uma das maiores roubadas de nossa história familiar.
O hotel não era ruim, mas bom também não era. Pelo menos a localização era ok, perto da Times Square, perfeita para fazer tudo a pé. Afinal, Nova York é para andar, certo? Errado, pelo menos nessa época do ano, porque, para andar, é preciso ter chão, e chão não havia. Explico.
Pense numa multidão de 100 mil caminhando de forma contínua, no frio, com neve. Você levanta um pé e fica como um saci congelado, porque não tem mais espaço para colocar a sola da bota de volta.
Tem fila pra entrar em restaurante, lanchonete, lojas. E pra fazer xixi? A fila para pegar a balsa para Ellis Island tinha uma demora de seis ho-ras. Museus? Lotados.
E ainda tinha os detalhes que eu só descobri lá: nos últimos dias do ano, a diária do hotel do-bra. No 31, as pessoas chegam cedo à Times Square pra guardar lugar. E porque não dá pra sair de lá até a meia-noite, muita gente vai de fraldão! A tal bola? MUITO pequena. Celebração? Nenhuma. Não tem cantoria, champanhe. Nada.
Com todo mundo infeliz, resolvemos cancelar a festa em plena tarde de 31 de dezembro e voltar para casa. Por telefone, antecipei as passagens. Arrumamos as coisas e fomos para o aeroporto. Quando deu meia-noite, uma comissária trouxe 5 mililitros de algo que tinha bolinhas, celebramos e aprendemos a lição: viagem boa é resultado de planejamento e pesquisa, não de meros desejos da cabeça da gente.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A Aliança e a Polícia de Nova York
12/12/2018

Essa é mais uma daquelas histórias que restaura a fé na humanidade. Leia naquele momento em que você procura algo inspirador.

John Drennan e Daniela Anthony eram dois entre centenas de turistas passeando pelo Central Park no dia 30 de novembro. O casal inglês estava de férias em Nova York, mas Daniela não sabia que John também tinha outros planos até o momento em que o namorado ajoelhou e fez a proposta de casamento. Entre muito choro, abraços e beijos, um sonoro ”sim”.

A aliança ficou um pouco larga, situação comum para quem é obrigado a enfrentar a correria de organizar uma viagem para Nova York e procurar uma aliança ao mesmo tempo – falo com conhecimento de causa, aconteceu comigo. Sem problemas, o importante é aproveitar o momento romântico e os pombinhos emendaram o passeio com uma apresentação das Rockettes no Radio City Music Hall, tradicional programa natalino da cidade. Ele insistiu para que ela usasse a larga aliança temporariamente e tudo ia bem até o momento em que o casal passou pela Times Square no caminho de volta ao hotel.

Uma aliança larga no dedo não é muito difícil de se roubar, concorda? Principalmente em um local eternamente lotado como a Times Square. Se você está achando que foi isso que aconteceu… bem, talvez o problema da violência no Brasil esteja nos deixando traumatizados. Ninguém roubou a aliança e a Times Square é um dos lugares mais seguros dos EUA, por isso o casal andava tranquilamente naquela noite.

O que eles jamais poderiam imaginar era que a aliança iria escorregar pelo dedo de Daniela e cair em um bueiro. Se tampa de margarina sempre cai virada para baixo, por que aliança não pode cair em bueiro? O choro da noiva, desta vez, não era de alegria, mas de desespero. Foi um bom tempo tentando resgatar a joia, mas achar uma agulha no palheiro é café pequeno perto de achar um anel na rede de esgoto. A polícia tentou, mas a aliança teimava em fazer companhia aos famosos ratos da cidade. Em meio à tristeza, a solidariedade dos nova-iorquinos surpreendeu o casal, especialmente uma portadora de Síndrome de Down que abraçou Daniela dizendo “eu te amo”. Solidariedade ajuda, mas não foi capaz de recuperar o anel. Resignados, os ingleses voltaram para o hotel e decidiram que manteriam segredo sobre o acontecido.

A polícia de Nova York não é perfeita, mas está longe de ser ineficiente. Somente quem mora em Nova York sabe como os policiais da cidade trabalham incansavelmente para atender a população. A turma que assumiu o posto de manhã continuou a busca até que… sim, a aliança apareceu. Mais uma missão cumprida, mas faltava encontrar os donos, ou melhor, a dona do brilhante comprado na Inglaterra por um preço nada modesto. Na falta de um contato do casal, a polícia divulgou o caso no Twitter exibindo o vídeo de uma câmera de segurança onde eles tentavam recuperar a aliança antes da chegada dos policiais. O noivo deitado sobre a tampa do bueiro e a noiva agachada ao lado desesperada não é a imagem mais romântica do casal, mas era o que tinha naquele momento. Eis que um amigo do John viu a mensagem, reconheceu o casal e a repassou para os sem-aliança. Enquanto isso, o pessoal que leu a mensagem entendeu que a proposta havia sido feita na Times Square, próximo ao bueiro, e passou a discutir a ideia. Alguns lamentaram a escolha infeliz do local e outros acharam bacana uma proposta de casamento no 
Ao saber que a aliança estava em poder da polícia, John entrou em contato e passou horas respondendo perguntas para
provar que era o homem do vídeo. A prova final foi uma foto sua enviada pelo celular e a identidade confirmada pelos heróis que capturaram a joia.

Final feliz. O casal recuperou a aliança, os policiais Bucchignano e Glacken foram reconhecidos pela missão cumprida e Nova York foi, mais uma vez, palco de uma história de amor. A frase de John Drennan resume tudo: “Isso não aconteceria em nenhum lugar do mundo. É simplesmente inacreditável”. Sim, isso é Nova York.




http://estadosunidosnapratica.com/a-alianca-e-a-policia-de-nova-york/?fbclid=IwAR1bp0UPEZHsKL_l5XKZsjQ3UiTF11fSz-Toc5d-R0Cs7iSOZgehFcsDLmo

Como Agir Quando for Parado pela Polícia nos EUA

     Escrito em parceria com Clinton M. Sandvick, JD

Pode ser que você fique apreensivo sobre o que vai acontecer quando você é parado pela polícia, mas lembre-se que os policiais são os únicos que têm todo o direito de ficarem apreensivos; afinal, eles nunca sabem o que esperar. Geralmente, quanto mais você fizer para ajudar a garantir a segurança do policial, mais você vai garantir a sua própria

1
Procure um local conveniente para encostar o carro. Diminuir a velocidade e dar a seta geralmente é o suficiente para indicar ao policial que você pretende encostar a uma distância razoável. Tente encontrar um estacionamento por perto ou um acostamento mais largo na estrada. Muitos policiais vão agradecer a consideração.

2
Relaxe. Respire fundo e acalme-se para ajudar as coisas a correrem bem.


3
Abra a janela do lado do motorista, junto com todas as janelas que têm película. Se estiver escuro, ligue as luzes interiores. Faça todos os seus movimentos devagar – o policial está te observando cuidadosamente para ter certeza de que você não está sacando uma arma ou escondendo algo. Não tente pegar nada no porta-luvas do veículo ou embaixo de seu assento.
  • Se você tiver vidros automáticos, lembre-se de abaixar o vidro antes de desligar o motor! Se você se esquecer de fazer isso e tiver que ligar o carro novamente, o policial pode interpretar como um sinal de que você está tentando fugir.
4 Coloque o carro em "ponto morto" (P) e desligue a ignição. Coloque as suas chaves no painel. Ao fazer isso, você dá ao policial mais confiança de que você não vai fugir de repente. Continue sentado ainda; qualquer movimento suspeito (mesmo o abaixar e levantar de um ombro ou de ambos) pode resultar em uma revista

5
Mantenha as mãos à vista, de preferência na parte superior do volante, com os dedos visíveis.

6
Quando o policial chegar até a sua janela, não fale em primeiro lugar. Ele normalmente vai pedir a sua habilitação e documento de identidade e eles não são obrigados a dizer por que eles pararam você antes de você cooperar.[2] Pegue sua habilitação ou abra o porta-luvas, mas faça-o lentamente e deliberadamente. Se você estiver em uma área escura, o policial vai seguir suas mãos com uma lanterna. Termine este processo antes de qualquer outra coisa e, depois, coloque suas mãos no volante. Enquanto o policial verifica sua habilitação e o status do veículo via rádio, mantenha as mãos no volante.

7
Mantenha suas respostas breves e não-comprometedoras. Perguntas em aberto podem lhe trazer problemas, especialmente se o policial estiver tentando extrair informações que podem ser usadas contra você no tribunal.[3]
  • Se o policial perguntar, "Você sabe por que eu parei você?" diga "Não".
  • Se ele perguntar, "Você sabe a velocidade que você estava?" diga "Sim". Responder "não" a esta pergunta vai levar o policial a acreditar que você não conhece os limites de velocidade ou não sabe o quanto estava indo rápido.
  • Se o policial perguntar: "Você tem um bom motivo para estar correndo?" diga: "Não". Se você disser "sim", então, mesmo que você não estivesse a uma velocidade alta, o policial vai acreditar que você estava e você provavelmente vai receber uma multa.
  • Se o policial disser a que velocidade você estava, diga "certo", ou não diga nada. O silêncio não é uma admissão de culpa.[4]
  • Se ele perguntar "Você consumiu bebida alcoólica?" (Mas ele não sente nenhum cheiro de álcool), diga não em caso de você ter parado o carro de forma errada. Fale para o policial se você toma algum medicamento ou tem alguma doença que possam causar problemas de condução. Se o policial encontrar "recipientes abertos" de cerveja ou outras bebidas alcoólicas, ou mesmo apenas o cheiro de álcool, você deve esperar os testes e/ou demonstrar a sua coordenação e equilíbrio.
8
Cumpra quaisquer ordens do policial. Se você se recusar a cumprir as ordens de um policial, isso identifica que você está enfrentando ou se rebelando contra o policial. Isto faz os policiais acreditarem que eles têm a oportunidade de usar a força para fazê-lo obedecer às suas ordens. Poupe-se de um problema e cumpra todas as ordens dadas a você.
  • Se o policial vir quaisquer objetos ilegais à vista, ele pode abrir a porta e pegá-los.
  • Nos EUA, os veículos em movimento estão sujeitos por lei à revista em busca de alguma causa provável depois de uma batida de trânsito. A causa provável pode incluir a observação de ocupantes com atividades suspeitas, rastros e vestígios que o policial pode cheirar, ver ou ouvir e que configurem violações de segurança, recipientes abertos, armas potenciais etc.
  • Não envolva o policial em qualquer conversa desnecessária! Eles sabem por que eles o pararam, e qualquer coisa que você disser pode ser usada contra você. Você tem o direito de permanecer em silêncio e não incriminar a si mesmo. Não fale, a menos que seja para responder a uma pergunta do policial. Isso vale para os seus passageiros também. Também não cite o nome de algum policial que você conhece que trabalhe com ele ou não. As chances são de que o policial que o parou assuma que você conhece o outro policial por causa de uma violação e/ou prisão anterior.
  • Não saia do veículo, a menos que solicitado. Isso quase sempre é percebido como uma ameaça e é mais seguro para você ficar dentro do carro do que do lado de fora, perto do tráfego. Sempre que tiver de sair do veículo, certifique-se de fechar as portas atrás de você.

9
Seja educado e não discuta se você receber uma multa. Há muito tempo mais tarde no juizado de trânsito, se você optar por contestar a multa. Em vez disso, agradeça o policial; eles vão retribuir com mais cortesia e, possivelmente, vão aliviar um pouco; Por exemplo, embora você ainda tenha que pagar, eles vão provavelmente devolver a sua habilitação, em vez de retê-la.

Avisos

  • Não tente despistar a polícia. Claro, isso pode parecer uma ideia divertida para aparecer na TV por algumas horas enquanto o noticiário e os helicópteros da polícia o perseguem, mas pode ter certeza de que não há nada pior nesta situação. Eles vão te pegar, independentemente de suas habilidades de condução ou do tipo de veículo, porque eles estão equipados com um rádio e uma força de muitas viaturas policiais. Eles vão ter muito pouca simpatia por você depois de pôr os policiais e o público em perigo durante uma perseguição em alta velocidade.
  • Não faça movimentos bruscos ou repentinos. Isso pode fazer com que o policial acredite que você está pegando uma arma ou tentando resistir. Isso, muitas vezes, acaba de forma confusa.
  • Não carregue consigo ou no seu veículo itens ilegais ou perigosos. Fazer isso pode resultar na apreensão do veículo e/ou na sua prisão.
  • É melhor arguir ou apelar pelo seu caso nos tribunais.
  • Lembre-se, os policiais também são gente. Eles têm sentimentos e, por isso, se você for gentil e amigável, não é que eles podem, mas vão vê-lo de maneira mais favorável do que se você for rude ou beligerante.
  • Não porte recipientes de bebida alcoólica abertos enquanto estiver em um veículo, já que você pode ser multado por aquela bebida alcoólica aberta , além de ser acusado por dirigir alcoolizado ou sob o efeito de álcool. Se for o passageiro, você pode ser multado por conta do recipiente aberto. Se ocorrer desse modo, você terá que comparecer ao tribunal e pagar uma multa considerável. Se você tiver ido apenas até uma loja de bebidas e tiver colocado suas compras no porta-malas, caso você se envolva em um acidente, se as garrafas quebrarem dentro do carro, o policial pode suspeitar que você estava bebendo.
  • Por conta de a maconha tem um cheiro muito distinto, não é recomendado que você fume dentro do carro. Se um policial afirmar que há cheiro de maconha em seu carro, ele também vai reivindicar o direito de revistar você por causa disso. Às vezes, um policial vai argumentar que há o cheiro de maconha, mesmo quando não. Apenas responda educadamente "Eu não fumei maconha, policial". E lembre-se, as revistas devem ser realizadas profissionalmente. Você tem o direito de se recusar a uma revista se um policial pedir para executá-la do lado da estrada. E nunca deixe os itens que podem conter o cheiro de maconha, como cachimbos etc. em seu carro, pois isso vai, obviamente, alertar um policial imediatamente.
  • Não use palavrões ou linguagem obscena. Além disso, nunca diga ao policial que você conhece seus direitos. Em vez disso, mostre a ele que você conhece seus direitos calmamente afirmando-os sob pressão.
  • Não deixe o policial com raiva. Eles podem puxá-lo para fora do carro e se você resistir ou desafiá-lo, ele pode usar spray de pimenta ou arma de choque contra você


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