Trabalhar na Disney: tudo sobre o Cultural Exchange Program


Para praticar o inglês e ganhar experiência internacional, jovens universitários podem passar até 3 meses trabalhando no complexo, em Orlando!

É fã da Disney? Que tal bater cartão (literalmente) nos parques durante as férias de verão inteiras?! A maior empresa de entretenimento do planeta mantém um conhecido programa de intercâmbio profissional para universitários do mundo todo, o Cultural Exchange Program, mediado, no Brasil, pela operadora STBEm 2017, 4 500 brasileiros se inscreveram no programa – cerca de mil foram aprovados.
Para a Disney, trata-se de atrair uma mão de obra jovem, internacional, bilíngue, empolgada e relativamente qualificada a um custo baixo, já que os gastos da viagem (passagem, visto, seguro, alimentação) correm por conta do estudante, e a estadia, em condomínios da própria Disney, é descontada do salário dos intercambistas.
Para um jovem universitário, viajar sozinho ao exterior por tanto tempo – e cheio de responsabilidades – pode despertá-lo para a vida adulta no timing certo. Nas horas vagas, a troca cultural com jovens de outros países e a autonomia para administrar tempo, dinheiro e programação são uma espécie de vestibular da maioridade. Bônus: todos entram nos parques na faixa, e, depois do intercâmbio, têm um mês de visto para viajar pelos States – se sobrar grana.
Sim, o trabalho é duro, a remuneração pode variar e a frequência com que se pratica o inglês depende da vaga, mas seu currículo ganhará um bom diferencial (e seus netinhos, quando souberem que você já esvaziou todas as lixeiras do Magic Kingdom, retribuirão a anedota com uma larga risada).
Noves fora, o investimento na viagem – uns R$ 8 000 – não é dos mais altos, sobretudo para uma estadia de pelo menos dois meses. A seguir, tudo sobre intercâmbio na Disney.

Não banque o Pateta: tire as suas dúvidas

Quais são os pré-requisitos? 

É preciso ter, no mínimo, 18 anos até o início do processo seletivo (lá pra maio), falar inglês avançado ou fluente (mas sem a necessidade de um certi-
ficado) e estar cursando a partir do segundo semestre de um curso de bacharelado presencial e reconhecido pelo MEC. 
O programa também requer disponibilidade para viajar de novembro a fevereiro e para morar com estudantes de outros países.

Tem custo?

Sim, o da viagem: cerca de US$ 1 000 pela passagem aérea (ida e volta), US$ 160 de visto, US$ 150, por mês, de seguro-saúde internacional (exigido pela Disney) e assessment fee (US$ 354,50, em 2018), um pagamento antecipado das duas primeiras semanas de acomodação.
Com três meses de seguro, a conta bate nos US$ 1 900 (ou R$ 7 747, no câmbio a R$ 4,08). As outras despesas (demais semanas de acomodação, lazer, alimentação, passeios) podem ser cobertas pelo seu salário da Disney.



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